sábado, 30 de janeiro de 2010

Eu te amo.

Já falei algumas vezes na vida, pra algumas pessoas. Quantas vezes eu realmente amava? Uma. Em muitas, talvez eu quisesse - e só. Mas em duas, achei que sim. Só que foi em uma; somente naquela, eu sabia. E foi você.

A verdade? Talvez eu não quisesse. Tudo que eu projetava, naquela coisa de idealização, não via ali. Pensei estar errada - não poderia ser amor, se não era como sempre sonhei, como assim? Mas era.

Demorou quase um ano pra que eu entendesse, e pra que eu finalmente percebesse que os sonhos não vem traduzidos em 'vida real', e quando eu finalmente consegui traduzir em você todos os sonhos que já tive, percebi que não sabia como.

Eu sei escrever; sempre soube. Poesia, blog, fotolog, coluna, eu sei falar. Mas falar de amor, pr'aquele amor MEU, desse jeito eu nunca soube fazer, eu nunca soube falar.

Achei que aprendi te observando, aprendendo os gostos e desgostos, identificando as coisas em comum e comemorando como acertamos na nossa escolha de um ao outro.

Mas dizer? Eu nunca soube. 'Eu te amo', do fundo do meu coração, sempre me pareceu o suficiente. 'Pra sempre', querendo mesmo que fosse, sempre me soou como o bastante. Mas de repente não é.

Não sei mais. Eu aprendi as músicas, dei risadas do que aprendi a achar graça - aprendi de verdade as coisas que envolvem você. Cheguei num ponto que só você pra me ajudar: eu quero mais, se preciso saber mais.

Nas minhas concepções, amor vem recheado de problemas, e a nós cabe resolver o máximo que conseguimos no período em que vivermos juntos. Não me assustam os problemas - me assusta você não querer resolver comigo.

Sabe quando não se tem palavras?

...


3 comentários:

Carolina disse...

tô sempre por aqui...pq me vem um "sei lá o que" qdo leio seus textos ...

Eduardo Pontes disse...

sem palavras!!! ;)

Anônimo disse...

Lindo.

Lais

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