quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Tchau, 2007.

Já é a quarta reprodução disso, mas como a aprovação foi geral, resolvi colocar aqui também. Lá vai, minha reflexão de 2007:

Aprendi com Shakespeare que o mundo não parou pra que eu consertasse meu coração, que esse ano foi quebrado em tantos pedaços. E agora, eu tô cuidando do meu jardim, não mais esperando que me tragam flores, nem no aniversário de um ano de namoro, nem no meu aniversário, nem em dia dos namorados quando a gente tava brigado. Aliás, aprendi também que eu sei amar, e se a pessoa que eu amo não consegue entender ou ver isso, por mais que eu diga ou tente demonstrar, a culpa não é minha. Aprendi que as pessoas amam da forma que sabem, e isso não significa amar menos ou não amar. Hoje, eu sei disso.

Aprendi com a Cassia Eller que, quem sabe eu ainda sou uma garotinha - e eu que achei que já era uma mocinha... Garotinha muito madura, sim senhor, por mais que não pareça.Aprendi que as aparências enganam, e eu então nasci com uma que engana demais. Mas aprendi também que isso foi bom, pra eu saber separar os que me conhecem dos que me julgam sem saber.

Aprendi com a versão do filtro solar do Bial que tudo bem não saber o que eu quero da vida aos 21 anos. Tem tanta gente do dobro da minha idade que ainda não sabe - e ainda assim é interessante... Aprendi que, ainda que doa, ainda é melhor falar o que a gente sente. Nada como deitar a cabeça no travesseiro sabendo que você tentou - mesmo que a dor do 'não' martele, é melhor que o silêncio da dúvida. Aprendi que o silêncio da dúvida é horrendo, e que calar não me convence. Sou adepta das palavras, não queira que eu entenda gestos.Aliás, não sei demonstrar muito. Gosto de falar, escrever, nasci pra isso. Falo demais.

Aprendi que o primeiro amor pode ser o último, ou pode ser somente uma lembrança boa. Mas ainda não sei como esse vai ficar. Aprendi que o amor da nossa vida pode vir aos 19 anos, mas a gente também pode se confundir. Aprendi que o amor confunde a gente. Aprendi que o passado não pode ser apagado, mas nossa memória pode falhar volta e meia, e com isso a dor sumir devagarzinho. Aprendi que viajar nem sempre é fugir. Mas e se for, qual o problema? Aprendi que desejar só coisas boas pro ano que vem é como pedir um mundo sem doenças.

Aprendi que não, a culpa nem sempre é minha. Ultimamente, aliás, quase nunca. E quando é, perdi a vergonha de pedir desculpas. E tô aprendendo a não mais errar no que não devo.Aprendi que perdoar faz parte, mas peraí que eu não sou saco de pancadas.Aprendi que quando amo, faço mais do que deveria, de repente.

Aprendi com a Ana Carolina que quando é mágoa, sou água de torneira, que não volta - eu fui mesmo embora. Adeus. Por enquanto, mágoa ainda não é. Mas e quando for?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Sem data

Eu queria que você soubesse, como todas as pessoas à minha volta, o quanto eu te amei e te amo. Queria que você conseguisse ver nos meus olhos como eu fui feliz contigo e como estar longe de você me dói bem no fundo. É BEM no fundo, mas você consegue ver, tu me conhece bem, só esqueceu disso... Queria que você lembrasse de todas as coisas boas que aconteceram nesse tempo todo juntos, e como as ruins foram péssimas. E se foram péssimas, concorda que é porque nos amamos muito? Concorda que quando a gente ama de verdade, vale tentar de novo, até acertar? Aquela história de bater na mesma tecla não resolve sempre foi meu lema, mas mudei de idéia; quando a gente acha o amor da nossa vida, tentar fazer dar certo nunca é demais, porque a reconciliação vale por tudo. E de todo o sofrimento, você realmente acha que pesou mais que as coisas boas? Você se vê totalmente feliz sem mim? Porque eu sempre fui uma pessoa extremamente feliz minha vida toda, antes de te conhecer. Mas você preencheu algo que me faltava, e fez de mim um alguém ainda melhor, mais feliz e mais completo. Você sente o mesmo ou são só seus olhos que me dizem isso? Porque eles dizem. E você nem nega, né? Pra quê? Eu só queria entender. A saudade não deve estar doendo tanto quanto você me disse. O dia que doer demais, espero que eu não tenha te esquecido.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E se eu nunca mais me apaixonar?

Eu sei que parece que tenho 15 anos, mas é que paixão mesmo eu só senti com 19, então tá valendo. E veio com amor, só pra piorar a situação. Não ouvi nada parecido com 'prepare-se, nunca mais você vai sentir isso por ninguém e de repente tu acabou de perder o amor da sua vida.' À exceção de uma pessoa especial que estacionou no que ela pensa ser o amor da vida dela, tudo que venho ouvindo varia entre 'relaxa que passa' e 'pelo amor de Deus, tu é tão nova... Quando vir que é perda de tempo, vai dar é muita risada'. Sim, galera, obrigada pelas lindas palavras, válidos conselhos, força e apoio moral, mas quem deita a cabecinha no travesseiro sou eu, quem tem o rosto molhado pelas lágrimas que choro continuo sendo eu, e a dor aguda que sinto de saudade só eu sei como dói. Não que ninguém no mundo tenha sentido, mas é aquela velha história de que a nossa dor é sempre maior - até porque, pra gente, é mesmo. 'Nina, você tem que superar isso'. E você acha que eu não sei? Filho, eu sou perita em dar conselho amoroso pros outros, e quase sempre acerto. Mas não adianta, que eu preciso disso, dessa dor chata me martelando. Sei lá, acho que é assim que eu me curo. Não entendo bem quando se trata de amor, tudo vem sendo novidade, mas antes disso funcionava com o tempo mesmo. Ele me curava, sempre me curou muito bem, obrigada. Mas sabe o que incomoda, e eu SEI que provavelmente é isso que me atrapalha? Eu não sei se quero que passe, que me cure. Não sei que quero, nem se devo esquecer. No momento? É o ideal mesmo, porque sofrer não dá. Aí a gente sai com os amigos, faz novos amigos, inventa coisa pra ocupar a cabeça, porque o coração nem se move. 'Se apaixona, cão!' Ha ha ha - parece que ouço o meu gargalhando na minha fuça. Só não sei se depois ele me diz 'nem tão cedo' ou 'nunca mais'. E é isso que me martela. E se eu não me apaixonar nunca mais?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Explicações

É, eu sei que não tenho postado muito... Na verdade, eu tenho escrito bastante, alguns textos, e tal. Mas é foda, cara, tem coisa que tu não pode colocar na Internet. Pelo menos não enquanto seja cedo, sabe como é? Então. Tenho evitado postar 'coisa minha' por duas razões: primeiro porque as pessoas acham que TUDO que eu escrevo condiz com o que estou sentindo no momento. E segundo porque geralmente é verdade, e tem muita gente que vem aqui e isso não é da conta delas. Creio que vocês entendem o que eu quero dizer, né? Por isso venho selecionando textos ótimos que acho por aí e posto, pra não ficar em branco nem sem nada de interessante. Quando essa fase passar e minha cabeça funcionar bem pra outras coisas que não as que eu não quero postar em blog, prometo voltar com a corda toda, ok?

Então lá vai mais um texto, muito bom que eu achei dia desses catando crônicas online:

Por: Philio Terzakis

A gente diz: ah, se arrependimento matasse! Certo. Só tem um problema: arrependimento mata. Arrependimento é um sentimento estressante. O stress libera no corpo uma substância chamada cortisol. Com o tempo, o cortisol adoece e mata, sim, senhor.

Além de assassino, o arrependimento é burro. É burro porque garante que a não-realização de um futuro hipotético é culpa nossa.

Exemplo: temos uma situação A e queremos uma situação B. Para isso, adotamos um comportamento X. Aí, dá tudo "errado". A situação A se transforma em uma situação C. E nós? Nós ficamos arrependidos.

- Se arrependimento matasse, eu estaria estatelado no chão - a gente diz.


Olha que bobagem! Quem garante que A seria B se seu comportamento fosse Y ou Z? Matematicamente falando: se A + X = C não quer dizer que A - X = B. Ou que A + Y = B. Ou que A + Z = B. Menino, A nem existe mais!

Então, onde já se viu chorar por um futuro hipotético? Futuro porque nunca existiu. E, além de inexistente, hipotético, ou seja, incerto. Já dizia a minha avó: quem não sabe o que perdeu não perdeu nunca.

Mas a gente chora. Chora ou não chora? Chora. Eu mesma andei chorando ultimamente. Ah, se arrependimento matasse!... A gente é viciado em culpa.

Quando isso acontece, tento colocar meu mantra em ação: fiz o que pude; faço o que posso; farei o que puder. O resto, infelizmente, está fora das minhas possibilidades. Completamente fora. Até porque pouca coisa depende apenas de mim.

Afinal de contas, quem é que faz merda de propósito? Eu, não! Só se for você! Eu faço o que posso. No máximo, eu erro tentando acertar. No limite, eu sou o que sou, e o resultado não é o desejado. Paciência!

Agora se o erro foi catastrófico, só me resta assumir as conseqüências. E tentar fazer melhor da próxima vez.

Porque sempre tem uma próxima vez.

***

Será que tem mesmo?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A coluna que eu escrevia no Faz Sentido

Acho que uma das coisas mais irritantes de terminar um namoro é ter que contar pros outros.

- E aí, Nina, cadê o marido?

- Terminei.

- Ahhhh, mas por quêeeeeeeee?

- Ah, várias coisas...

Um cocô. Primeiro porque não é pra todo mundo que você tá a fim de contar, ainda mais historinha triste (ou não). E segundo porque parece que o mundo conspira pra que o período chato de fim de namoro dure 896 vezes mais do que deveria. Contando por alto, eu devo ter relatado minha última aventura nada feliz umas 12.347 vezes, e isso porque eu terminei não tem nem 3 semanas. OK.

E se contar pros outros é ruim, espere pra falar com a pessoa que já sabe de tudo pela segunda vez.

- E aí, cê tá bem?

- Tô ótima! E você?

- Ai, que bom... Tô tão preocupado...

CARALHOS DE ASAS ROXAS. Pessoas do meu Brasil: se a relação acabou, por maior que tenha sido o barraco, briga, estresse ou simplesmente 'caiu na rotina', acreditem - a pessoa pode estar melhor assim. Por mais que doa, que ela esteja sofrendo, uma hora vai ver que passa. Simples. Que se preocupem, ok, faz parte. Porém, MENOS. O mundo da gente acaba quando a relação vai pro brejo, mas as pessoas se recuperariam MUITO mais rápido se vocês perguntassem menos, ou mudassem o teor da pergunta.

- E aí, Nina! Tudo em cima?

- Tudo ótimo!

- Que bom, cara. E aí, qual a boa?

Por mais que a pessoa esteja na merda do rato, o ânimo dela subiu 4% com esse início de conversa. E se vocês são amigos mesmo, ela vai te procurar pra conversar quando tiver precisando, não é preciso forçar a barra.

Conselhos da Tia Nina Parte I.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Martha Medeiros

Eu tenho mania de entrar em livraria, olhar pro título de um livro e abrir pra começar a ler. Nessas, já comprei incontáveis. Da última vez, e pela primeira delas, li o nome da autora: Martha Medeiros. Era o livro novo dela, e fã confessa dela que sou, comecei a ler. O nome? 'Tudo que eu queria te dizer'. Me apaixonei de cara - tem muita coisa que eu queria ter dito e não disse na vida. No livro, eram cartas, fictícias ou não, vá saber. Li uma, duas, três, até minha mãe pegar o livro da minha mão e pagar pra eu continuar a leitura em casa. Acabei em menos de uma hora. Tudo bem que o livro era pequeno, mas é delícia demais ler Martha. E quando a gente se identifica, aí mesmo que já era, viaja nas letrinhas - ao menos eu, que amo ler. Enfim. Escolhi minha preferida e reproduzo aqui pra vocês:

"Não vou conseguir te olhar na cara, sua cadela. Prefiro escrever, porque assim evito de te matar. Eu é que não vou pra cadeia por tua causa, a criminosa aqui é tu. Tu, que matou dois: o bebê e eu. Abrotou nós dois. Não sei de onde tu tirou coragem pra fazer isso comigo. Aquele filho era a coisa que eu mais queria, te disse quantas vezes? Eu te amava, sua ignorante. Eu iria fazer de nós três a família mais bonita deste bairro, deste universo. Eu não tinha outro sonho na vida, sei que ia ser um moleque, nosso moleque, e tu me faz essa estupidez sem nem ao menos avisar. Não tivesse eu encontrado tua amiguinha no mercado, tu ia continuar dizendo que tinha perdido por azar, e o trouxa aqui ia continuar te cobrindo de carinho, achando que tu tava sofrendo mais do que eu, afinal, é mulher, e mulher é mais chorosa. Mas tu é uma mulherzinha de araque, não vai ser mãe nunca, teu útero vai apodrecer aí nesse teu corpo, tu vai ficar vazia pra sempre, oca, seca, pra aprender a não fazer mais sacanagem. Nunca mais quero te saber. Abre o armário e olha, tirei tudo o que é meu, fica com a casa e com o aluguel dela também, te vira sozinha daqui pra frente. Quem faz o que tu fez, sem pedir opinião, pode muito bem viver sem ninguém. Tu nunca mais vai ouvir falar de mim. Eu não sei se vou conseguir deixar de gostar de ti, nem sei se um dia vou querer ter um filho com outra mulher, eu queria muito que tivesse sido contigo, tu dizia que queria também, a gente tentou pra burro, quase dois anos sonhando, e quando acontece, tu me apronta essa, tira sem dizer nada, o que é que te deu? Não vou ficar pra escutar tuas desculpas, dizer que não tava preparada, vá se catar. Uma mulher feita, mais de 30 anos, vai tá preparada quando? Ninguém nunca tá preparado pra nada, mas eu tava aberto pra tudo, pros problemas e as alegrias que iam começar, menos pra ser apunhalado pelas costas como tu fez, sua ordinária. O que eu chorei naquela noite, quando tu me disse que o bebê não tinha vingado, bem no dia que eu tava no interior, tu escolheu o dia certinho, eu pra fora da cidade, e te encontro tarde na cama, quase madrugada, tu toda mole e com voz de quem tava doída, e era armação, tu foi lá e tirou, nem me perguntou antes, como se tivesse feito a criança sozinha. Não pensou em mim, não teve a decência. O que eu chorei, nem tem como dizer. Mas por ti não escorro mais uma lágrima, por ti não dedico mais um pensamento, vou pra bem distante e te extrair como tu fez com o bebê e comigo. E se eu souber que tu teve filho com outro, reza. Eu agüento quase todo balaço que me vez, mas traição de mulher que a gente gosta é desaforo além da conta, tu me deve essa e puxa tuas ave-marias pra eu não te pegar. Traíra, sem-vergonha, meu amor."

A revolta do cara, o jeito livre dele escrever, como se realmente tivesse dizendo aquilo tudo, tipo, gesticulando mesmo, nervoso, tremendo. É como eu me sinto quando escrevo com raiva, como ele deve ter escrito, ou como a Martha deve ter imagino ele escrevendo, enfim. Sobre o título do livro, "Tudo o que eu queria te dizer", aprendi com ele e agora digo. E eu disse. Se houver arrependimento, não vai ser pelo que não foi dito. Eu tentei.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Arrependimento

Hoje eu li um texto tão fantástico sobre arrependimento, que resolvi reproduzir aqui. Segue:

Por: Philio Terzakis

A gente diz: ah, se arrependimento matasse! Certo. Só tem um problema: arrependimento mata. Arrependimento é um sentimento estressante. O stress libera no corpo uma substância chamada cortisol. Com o tempo, o cortisol adoece e mata, sim, senhor.

Além de assassino, o arrependimento é burro. É burro porque garante que a não-realização de um futuro hipotético é culpa nossa. Exemplo: temos uma situação A e queremos uma situação B. Para isso, adotamos um comportamento X. Aí, dá tudo "errado". A situação A se transforma em uma situação C. E nós? Nós ficamos arrependidos.

- Se arrependimento matasse, eu estaria estatelado no chão - a gente diz.
Olha que bobagem! Quem garante que A seria B se seu comportamento fosse Y ou Z? Matematicamente falando: se A + X = C não quer dizer que A - X = B. Ou que A + Y = B. Ou que A + Z = B. Menino, A nem existe mais!


Então, onde já se viu chorar por um futuro hipotético? Futuro porque nunca existiu. E, além de inexistente, hipotético, ou seja, incerto. Já dizia a minha avó: quem não sabe o que perdeu não perdeu nunca.

Mas a gente chora. Chora ou não chora? Chora. Eu mesma andei chorando ultimamente. Ah, se arrependimento matasse!... A gente é viciado em culpa.

Quando isso acontece, tento colocar meu mantra em ação: fiz o que pude; faço o que posso; farei o que puder. O resto, infelizmente, está fora das minhas possibilidades. Completamente fora. Até porque pouca coisa depende apenas de mim.

Afinal de contas, quem é que faz merda de propósito? Eu, não! Só se for você! Eu faço o que posso. No máximo, eu erro tentando acertar. No limite, eu sou o que sou, e o resultado não é o desejado. Paciência!

Agora se o erro foi catastrófico, só me resta assumir as conseqüências. E tentar fazer melhor da próxima vez. Porque sempre tem uma próxima vez.

Li, e achei sensacional. Primeiro porque eu tô passando por um momento de indecisões, escolhas, mudanças. O novo chegando (ou seria o velho voltando?), eu me vendo diferente do que sempre fui. Sabe quando você se olha no espelho, se reconhece como aquela que foi há anos atrás, tinha mudado, voltou a ser a mesma e agora tem medo disso? Eu já nem sei mais quem eu quero ser. Procuro saber se sou eu mesma, e penso no que quero da vida. Não sei. Mas isso não me atormeta: a dúvida do arrependimento futuro, sim.

Então eu achei esse texto, li, copiei e acho que todo mundo tem que ler também, e lembrar que 'sempre tem uma próxima vez'. E passa. A gente chora e sofre, porque dói. Mas passa. Um dia, passa. E o arrependimento? Não. Não me arrependo de nada do que fiz, faria tudo de novo, inclusive. Choro, vela, pedido pra voltar, me ame, volta pra mim. Faria tudo de novo. Mas agora não faço mais, porque já fiz. Como diz o texto, 'fiz o que pude; faço o que posso; farei o que puder. O resto, infelizmente, está fora das minhas possibilidades. Completamente fora. Até porque pouca coisa depende apenas de mim.' Não depende mais de mim. O que depende de mim, é a minha felicidade, e é dela que eu tô correndo atrás, mesmo tendo que encarar que sim, ela pode estar longe de onde eu achei que estava um dia...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Babel

Ontem eu vi o filme vencedor do Oscar do ano passado, segundo minha amiga, o Babel. MUITO bom. Se não viu ainda, assista, recomendo. Crash ainda é melhor, mas vale a pena do mesmo jeito. Constatei que amo filmes e tô muito tempo sem ver um. Acabando as provas volto às sessões pipoca aqui no quarto, pena que sem companhia, se é que me entende. Nada contra amigos e amigas, mas meu pé é frio, e ele curte meu chinelo velho...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Novo post

A pedidos, vim postar. Tô sumida, confesso. Sem idéias, tempo, sei lá. Mas vim.
Hoje de manhã esbarrei com a minha vizinha no elevador.


- E aí, chuchu, como vai o namoro? Pra sempre?

- Ih, Nina, que nada...

- Mas por que, mulher?

- Ah... Depois que seu namoro acabou, perdi as esperanças no amor verdadeiro.

Brother, eu engoli tão a seco quando ouvi isso que nem tive palavras pra encorajar minha querida amiga. Só saiu algo como:

- Ah... É, né? Eu também tô meio assim. Mas acontece... Ah, Lu... Fica assim não...

Era pra eu ter dito um monte de coisa linda, afinal o que eu mais quero é que casais sejam felizes juntos pra sempre, como eu não pude ser dessa vez. Sei que tem algo pra mim num futuro, sei lá se distante, ando procurando não pensar muito nisso (mesmo que não consiga), mas acredito no amor lindo, verdadeiro, puro, como o que eu senti por alguém e senti que sentiram por mim. Não é isso que importa? Espero.

domingo, 18 de novembro de 2007

Sobre o Pedro II

Pra você que deixou um comentário no último post: quanto à festa do Pedro II, a Nostalgia CP2, eu não só sei que vai ser a boa como estou vendendo ingressos... Hehehe. Tudo que é relacionado a este colégio, pode ter certeza que eu tô dentro. :) E vai ser a boa mesmo, aliás se quiser comprar comigo, estamos aí! E a feijoada, vai também? É no dia 1º, sábado, e começa 13hs. Apareça, é uma das melhores coisas pra quem ama esse colégio maravilhoso. E este ano comemoramos 170 anos de história, um marco!

Beijo, gente!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Bons tempos...

Hoje minha irmã, que está no 3º ano do Ensino Médio (ou sei lá como eles chamam hoje em dia), me contou que toda a última série da escola foi suspensa porque fizeram guerra de estalinhos no recreio. Na minha época, foi guerra de bexiga de ar cheias d´água. Ah, meus garotos... Minha irmã é meu orgulho, e a direção, sinceramente, viu?! Último ano, galerinha, bagunça, comemorar a melhor etapa das nossas vidas que chega ao fim, poxa. Ainda mais pra quem é do Pedro II. Não tem quem negue a saudade que bate todo dia do colégio, cara, é foda. Deixem os pentelhos de 17 anos fazerem a zona deles, que coisa! Deixa que tomem glicose, peçam dinheiro no sinal pra pagar a cerveja no bar na esquina enquanto a aula de matemática rola pros nerds que querem passar pra geologia na UFRJ. E viva o colégio, porque na faculdade perde a graça ficar postando em blog enquanto a aula rola bem na minha fuça e o professor nem se questiona o que tanto essa menina digita se ele não tá mandando escrever nada...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Músicas

Cara, não sei quanto a vocês, mas acho que concordam comigo quando digo que tem música que fala pela gente. Sério, parece que cada letra, cada mínima palavra, é como se fôssemos nós mesmo escrevendo e cantando, e dizendo. Eu amo música, e volta e meia descubro umas maravilhas. O ritmo é o de menos, do pagode ao rock, do punk ao funk, do heavy ao brega. Tem letra pra tudo quanto é momento, pra tudo quanto é vida. Na minha, tem muitas que se encaixam bem, assim como na sua. Mas as que falam direto ao coração, essas são algumas, poucas ou não, mas tocam de maneira especial. Porque lembram alguém, porque falam o que queremos mas não dizemos, ou porque não conseguimos ou porque nunca tentamos. Medo, vá saber. O fato é que não dissemos, e a música disse. Aquela música tal. Que passa uma felicidade imensa, que desabafa toda a tristeza que você anda sentindo, que conta pro seu amor o tamanho do sentimento que martela dentro de você e tu não sabes como colocar isso pra fora. O momento é de muitas letras que se encaixam bem comigo, mas ando ouvindo com muita vontade a D' Black, na música Sem Ar. Ouçam. O cara canta bem, a letra é linda, pena que é triste. Mas meus momentos andam oscilando nessa escala, então tem cabimento. Só não deixe que a sensação de opressão no seu peito dure mais que os minutos da música.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

A minha falta de fotos

Então... Eu li um comentário no último post dizendo que eu voltaria com um monte de foto e Maceió pra postar. Na verdade, não é bem assim. Minha câmera foi roubada, e não tem condições de falar sobre isso aqui no blog (é aquela velha história, por e-mail eu até conto), mas resumindo é isso. Tive que me virar mal e porcamente com as câmeras da minha prima e do namorado dela, mas são de poucos momentos, uma pena. Mas paciência, que fé eu tenho e já já uma câmera nova surge em minha vida. Cada um com suas preferências, mas fotografia é uma das minhas grandes paixões e já tô ficando agoniada sem poder registrar momentos importantes da minha vida, da minha família, primos crescendo... Torçam pela minha sorte de conseguir logo uma bichinha nova. :)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O jogo do Brasil

Eu queria ter comprado ingresso pro jogo do Brasil de hoje. Mentira, mas pelo menos ter ido ver o treino eu queria, pena que teve aula e não pude. Ah, quero enganar quem?! Segunda foi feriado... Hauhuauhauhauhauha. Se ainda fosse o Fluzão, eu fazia uma forcinha, mas Kaká e sua turma não andam merecendo muito, não... Ficar embaixo de sol horas a fio na fila, pra comprar um ingresso caro e longe do campo, ou seja, minha miopia não agradece... Por isso (e por Toma lá dá cá), viva a Rede Globo de Televisão e é num bar que verei o jogo da seleção, thank you very much. ;P

Pra quem mora longe e gostaria de ir a pé ao jogo, como eu poderia ir, deve dar uma raiva, né? Eu sentia, das pessoas que moravam nas cidades onde haveriam eventos onde eu queria muito ir mas não podia pela distância etc. Hoje vejo que não é bem assim e pessoas têm interesses diferentes. Enfim.

Deixa eu voar que tenho que fazer minha mala - amanhã parto pra Maceió. É, gente: sem posts até segunda. ;)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Não me limitem

Cara, tenho péssimas notícias: minha faculdade descobriu o link que eu usava pra entrar no MSN durante a aula e bloqueou. Poxa vida... Fiquei realmente triste, mas ainda assim não consigo prestar atenção na aula. Viu como o problema não era o MSN, e sim a aula? Redação jornalística é um saco. Não levo jeito pra escrever reportagem, cara, tem jeito não. Meu negócio é texto livre, porque de escrever eu gosto - só não me imponham regras. Talvez essa seja a única área onde eu não consiga seguir um roteiro. Me moldem, mas não me obriguem a escrever o que/como eu não quero. Ainda não aprendi e nem quero aprender. NÃO ME LIMITEM! LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Ok, dramática demais, estou hoje. Vou desestressar fazendo as unhas e depilações. Nada como ser mulher - e estar na TPM.

domingo, 14 de outubro de 2007

Agradecimento

Nossa... Em anos de fotolog/site/blog, hoje foi a primeira vez que eu chorei lendo um comentário carinhoso de vocês. Emocionada eu fico sempre, adoro de verdade todas as palavras de carinho que leio, são todas muito bem vindas. A TPM é algo bizarro, né? Hehehe. Mas independente dela, queria só dizer que está sendo mesmo muito difícil, que essa fase é péssima porém necessária, e que eu JURO, vou me permitir ser feliz de novo. As palavras foram fortes e me tocaram de verdade, mas é a realidade, e eu não estou me permitindo. Acho que está aí o segredo. Meu muitíssimo obrigada 'Li', pelo toque. Sei que foi sincero e captado. Sempre fui feliz, basta voltar a ser quem eu sempre fui, não é verdade?

Que eu volte a sorrir com a mesma facilidade, e principalmente, com uma verdadeira felicidade.

Obrigada de novo, gente. Se vocês fizessem idéia do bem que me faz ler vocês, escreveriam mais vezes.

Muito obrigada.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Postei

Pois é. Pensei, pensei, e postei. Confiram, em www.maceiobrasil.com.br/2007/nina.php sob o nome de A Ligação. Espero que gostem, mas mesmo que não, aguardo comentários sobre aqui no blog mesmo...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Durante a aula

Fiz um texto na aula de Cultura das Mídias hoje de manhã. A Michelle me perguntou se eu vou postar em algum lugar. Respondi que não sei, ele é 'muito assim'. Sabe?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Terça-feira gorda

E como nem tudo é depressão profunda de dor de corno, duas provas em que pensei ter me ferrado fiquei acima da média! :) Bom, né? Agora é rezar porque ainda faltam 3 notas. Quanto às matérias que eu perdi as provas, ah cara... Me dei esse direito, sempre fui muito certinha e estressada. Tudo bem que vou me fuder em pleno verão e enfiar os córneos pra passar, mas eu passo. Quer apostar? :P

Hoje é dia de sair porque tem pré-estréia do filme que minha tia faz um papel, assistam porque eu já vi o trailer e é maneiro! Se chama SEM CONTROLE, é um suspense bizarro. Adooro! :D

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Conselhos II

Conselho do dia: procure não terminar seu namoro perto das provas da escola/faculdade/adjacências. Por melhor aluno que você seja, por mais que você consiga separar bem as coisas e não deixar que nada atrapalhe a sua concentração, prefira não correr o risco. Vai por mim - já tranquei duas matérias e perdi duas provas esta manhã. Iuhu.

sábado, 29 de setembro de 2007

Sábado à noite

Sábado. Dia dos solteiros prepararem a 'night', e dos namorados verem um filminho, no cinema ou DVD, ainda mais com esse tempinho chuvoso. E quando você não é nenhuma coisa, nem outra? Faz o quê? Bom, namorar você não namora, mas não se sente solteiro. Não se encaixa em nenhum dos dois grupos. Tem uma festinha especial pra essa seleta turma?

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Mais um na aula

Adoro achar que tais provas vão acabar com a minha raça e descobrir, dias antes das mesmas, que além de serem tranqüilas, uma ainda é em dupla. Amo provas em dupla - são duas línguas perturbando o professor na vista de prova e, quem sabe, adquirindo uns décimos a mais na média. Porque eu SEMPRE questiono as correções. É nessa que quase sempre me livro de uma prova final. Conselho de quem sempre consegue alguma coisa, nem que seja só a admiração do professor pela coragem de ir lá na frente discutir o conceito de certo e errado. :) Ah, fingir que presta atenção na aula também ajuda, tipo copiar matéria, evitar faltar ou chegar muito atrasado. Ok que recentemente não tenho servido de exemplo, mas tentemos. Na pior das hipóteses, daqui a 2 meses eu me trancafio no quarto e enfio na cachola de qualquer jeito aquele bando de teoria jornalística...

É só comigo ou aula com piadinhas de profissão são nada engraçadas e chatas pra cacete?

- ...Aí o cara chega e pergunta: 'e aí? Cadê seu lead?'
- Hahahahahhahahaha

Nina: - ...

Não rio, não adianta. Piadinhas onde não me encaixo, não acho graça. E faço cara de paisagem mesmo, de 'eu tô postando no meu blog, rola de fazer silêncio, turminha?'

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Comentários

Uau. Confesso que fiquei surpresa com a quantidade de comentários, e por isso este post. Entendo perfeitamente a curiosidade de todos vocês, sei que minha vida é quase uma novela e isso é ótimo e ruim ao mesmo tempo... Queria demais poder contar, escrever tudo, falar falar falar. Vocês já percebram que eu sou de falar, né? Então. Mas tudo tem um limite, né? E eu sei que todo mundo vai entender o fato de eu não escrever sobre isso num espaço aberto. Porém, quem quiser realmente saber, e eu sei que não por 'fofocar', mas pela preocupação e votos de felicidade que emanavam às nossas pessoas (hehehe), por favor, fiquem à vontade pra me mandar um e-mail. Eu juro que respondo, ok? ninoka_carter@hotmail.com

Beijo, e obrigada, sempre.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

1000 vezes a mesma história

Nunca contei tantas vezes a mesma história. Acho que essa é uma das partes mais chatas de... Enfim. De quando coisas chatas acontecem - você ter que contar 300 vezes. No meu caso, 300 por dia. Façam suas contas, sabendo que isso só deve cessar lá pro Natal. Ok. O saco enche, mas a gente pigarreia e começa tudo de novo, aquele roteiro maluco que te entregaram na mão e disseram: 'se vira pra contar isso. Dê veracidade.' Aí na sua dificuldade de passar sinceridade naquela coisa maluca, colocaram tudo pra realidade e ainda emendaram com um 'tá bom assim?' Bom não tá, né, mas já que aconteceu a gente respira fundo, sacode a cabeça e vira a página. Não arranca, porque livro da vida, por mais que a gente tente passar liquid paper, vai ficar lá. O difícil é passar por cima disso. Que isso vire meu grande desafio. Aliás o que sempre faço com tudo que acontece. Vamos encarar de frente porque é foda mas é preciso. Pro crescimento - de dentro e de fora. Vamos brincar de ser gente grande? ;)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mais um post na aula

Não sei se já comentei aqui, mas isso é algo que eu sempre digo: meu nome é foda. Ou você nunca lembra, ou não esquece mais. O tempo passa e mais eu confirmo isso: esse semestre eu faço 8 matérias na faculdade (uma é virtual, então não conta), e somente uma professora me conhecia. Os outros 7 professores já sabem meu nome e nem chamam mais na hora da chamada. Matar aula pra que, né, se nem no banheiro eu posso que eles sabem o tempo que passei desfilando pelos corredores. Sacanagem. Hhuahuauhauhuhauha!

Hoje de manhã eu fui no banheiro (sério), e quando voltei só falou o professor gritar meu nome num microfone.

- Ei ei ei. Tu não sai mais na minha aula, não.
- Por quê?
- Porque ninguém olha pra mim quando você passa.
- Ãhn?
- É, a atenção se volta pra você, pô.
- Ah... Hehehe...
- Não fiquem sem graça não, garotos. É verdade.

Quase enfiei minha cara no tênis, mas ok, quem liga? Hhauuauahuauhuahuhahua. O detalhe primordial? Só gatinho na minha turma de marketing. Faixa etária: 17 anos. Hhuauauahuuahhua. Tô idosa vidas... Ai ai.

E agora arrumei grandes amigos na aula de Redação Jornalística, onde me encontro no momento. Já sabem que sou de Maceió e agora querem minha opinião pras matérias deles. Ok. Por quê?? Porque eu sou a Nina, e todo mundo decora meu nome. Ou nunca lembra, ou não esquece. Pra sempre

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Satisfações

Até entendo o fato de as pessoas se sentirem parte da minha vida por conta do fotolog, do blog, enfim, pelo fato de lerem e verem uma parte da minha vida diariamente, mas confesso que a repercussão foi maior do que eu pensava.

Esse post é só pra dizer que meu e-mail é ninoka_carter@hotmail.com caso alguém queira falar comigo algo que eu não escrevi ou não vou escrever aqui no blog ou em qualquer outro meio onde qualquer um pode ler, ok?

Tá tudo bem comigo, só tô passando por um momento chato e difícil, e por ser muito novo, acaba sendo mais complicado ainda, a ponto de eu nem ter o que escrever aqui. Mas isso passa e já já eu tô de volta, ok?

Beijos e obrigada pela preocupação de todo mundo. :)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Mais um post na aula

E como dizem, meus melhores posts têm sido na aula. Hahaha! Pra vocês verem meu tamanho interesse em tudo isso... Não, mentira, a aula dura 3hs e meia e eu posto em menos de 10 minutos. Até que eu procuro interagir, sim! Como hoje, que a menina aqui da sala veio me ensinar como entrar no MSN por um site que ainda não foi bloqueado pela faculdade. Só que minha imensa lista me impede de conseguir dialogar com qualquer ser humano que esteja online... Acho que vou criar um MSN só pros íntimos, ou só pros nerds que saberei estarem online esta hora da tarde, propícia a desocupados. Hahahaha!

Gente, tem cada coisa bizarra aqui na turma que merecia uma web ao vivo pra vocês verem o que eu não tenho que engolir todo dia. Na boa, não sei de onde me vem pacifidade pra olhar e ouvir certas coisas e não dar uma gargalhada estridente bem debochada. É que por dentro eu rio, fato. Hahuhuaahuuauaauhuah! Tu ri por dentro? Às vezes, eu comigo mesma choro de rir, tanto que solto uma risadinha sozinha, bem pra nego na rua me achar altista. Huhaahuahuauhahuahu.

Dica: assistam Cidade dos Homens, muito bom. :) E Tropa de Elite, Wagner Moura bombaaaaaante nas telonas.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Conselhos

Um dia, uma amiga me disse que o amor de uma menina durava 1 ano e de um cara uns 9 meses, por isso os namoros tinham crises nesses períodos. Na época, eu fiquei achando que essa teoria, além de ser louca, era infundada, até porque essa minha amiga nunca tinha namorado. Sim, na época, porque eu estava namorando, chegando aos períodos citados por ela. As datas vieram, passaram, assim como as crises e os momentos românticos. Teoria sobre a duração do amor, da paixão? Por enquanto não tenho. O que tenho é uma certeza com comprovação total: estresse, briga, discussão, implicância, saudade, carinho vão e vêm o tempo todo, só cabe à gente conhecer os limites do que queremos ou não na nossa vida. Como bem disse uma amiga minha hoje, contando de um conselho que deu ontem: "fim de namoro com cara de mal acabado, todos têm. Mas passa." E é verdade. Acho que não conheço um namoro que tenha acabado totalmente numa boa por ambas as partes, por mais que os dois saibam que estava na hora. É difícil, né? Mas passa. Demora, dói horrores, mas uma hora passa. É fácil falar, eu sei. Pra mim, então, é facílimo escrever. Mas acredite: passa. E quando passar, você vai dar uma risada de saudade, enchendo o peito de ar pensando 'superei mais essa. O que vier agora é pinto.' Só que não vai ser, porque por mais cascudo que sejamos, amar nunca é igual - apesar de, no fundo, ser exatamente a mesma coisa. Mas aí isso é assunto pra outro post.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O namorado/a ideal

- Engraçado. Eu sempre quis alguém que eu beijasse, risse, conversasse e trocasse uma idéia.

E me abraçou depois que me disse isso, há menos de meia hora atrás, meu namorado. Aí ele disse que isso é um tema legal pra eu escrever sobre. Na hora o sono imperava e eu voltei a cochilar no ombro dele enquanto não chegava na faculdade. Mas eu cheguei, tô na aula e mudei de idéia.

O que seria o namorado/a ideal? Depende de quem você é, de como você pensa, e do que você gosta ou não. Ok, disso todo mundo sabe, mas de uma maneira geral, tenho meus palpites. Pra começo de coversa, esse negócio de que amor é o primeiro passo já começa errando. Antes de mais nada, é preciso estar disposto. Sem isso, não tem como você namorar ninguém, aliás não tem nem como você perceber uma pessoa bacana na sua fuça: você não está interessado. Sério, eu sou perita nisso. Toda vez que uma amiga minha acha que o mundo está perdido sem nenhum cara legal, eu aviso logo que isso é mentira e é ela quem não se abre pro mundo, e só se fecha no dela. É batata: assim que a menina percebe isso e muda, cai do céu um namorado ótimo, e uma delas, inclusive, namora o cidadão há quase dois anos. Santa Nina. ;)

Você estando aberto/a pra conhecer alguém e se deixar conhecer, grandessíssimo passo tomado. A partir daí é que você vai descobrir se gosta dessa pessoa, ou se tem como aprender a gostar com o tempo. Sentimento é uma quase base pra que se possa passar por cima dos problemas, estresses e tudo o mais que CERTAMENTE vai pintar daí pra frente, afinal sem gostar da garota, quem atura TPM? Já é difícil engolir sapo de quem a gente ama, imagina quando não tem sentimento algum. Na minha modesta opinião, namorar sem gostar é sadomasoquismo. Pra quê? Seja solteiro e ature seus próprios problemas. Mas você gosta da menina. Ponto pro casal.

É aí que entra a lealdade. Fidelidade, não: lealdade. Por quê? Porque fidelidade remete a obrigação, mas lealdade remete a vontade própria. Ou então por que fala-se que é fiel ao namorado e leal ao amigo? O que dura mais, na maior parte das vezes, uma relação amorosa ou uma amizade? Pois é. Aprendi isso semana passada com meu professor de marketing e só pude confirmar o que escrevi aqui mesmo nesse blog um tempo atrás: pra ser um namorado legal, é bem melhor se ele puder ser seu amigo, acima de tudo.

Respeito é indispensável, e a partir do momento que ele é ferido, creia: a relação caminha, mesmo que vagarosamente, pro fracasso. Pode apostar. É por isso que essas coisas devem ser levadas a sério. Claro que as pessoas são passíveis de erro e arrependimento, acredito que qualquer um possa mudar, mas as chances são pequenas, e ainda menores se o errante não quiser, ou não entender que errou. Aí, filhote, só Jesus. Respeite. Sempre.

Paciência vai fechar meu texto. TENHA PACIÊNCIA. Muita, bastante, super paciência. Pra amadurecer, não magoar, não se arrepender de falar alguma coisa 2 segundos depois de começar a frase. Se ainda assim as coisas não derem certo, acho que quase nada paga você poder olhar pra trás com a certeza absoluta que por falta de dedicação sua não foi. E siga em frente levando consigo uma lição boa do que já passou.

No mais, não tem regra. Todo mundo faz suas mancadas e isso tem que fazer parte mesmo, senão n ninguém aprende nada e não tem graça. Faça suas tentaivas. Eu estou fazendo as minhas há um ano e nove meses, amanhã.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Na faculdade

Fazer uma faculdade que você tem quase certeza que não é seu sonho de consumo (e diz 'quase' pro seu pai não te arrancar os cabelos da cabeça com pinça, afinal ele tá achando que seu rostinho almeja em muito suceder dona Fátima Bernades) é muito mais difícil do que se pensa. Acordar cedo pra qualquer coisa que seja já não é algo interessante, imagina pra sentar numa cadeira pra aprender algo que em nada te interessa, visto que alguma coisa dentro de você insiste em te convencer que não adianta, seu futuro não é isso?! É foda, meu caro leitor. Hoje eu matei os 6 tempos da manhã porque o sono imperava em absoluto meu ser. Engraçado que nunca me atrasei pro trabalho, e eu acordava mais cedo ainda naquele período... Enfim, quase não interessa não tem jeito. Tô pela primeira vez na aula de computação gráfica, e acho que dá pra perceber meu enorme interesse, né? E olha que eu sempre achei irado aprender a mexer em Corel e Photoshop. Tô numa fase indecisa - desde 2004. Hhuauhauhuhaha. Vida fácil essa de quem sabe o que quer da vida, por menos que pague ou mais concorrida que seja a profissão escolhida. Ao menos sabe-se pro que nasceu, ou sabe-se pro que quer ter nascido, se é que me entende. Eu? Eu sirvo prum monte de coisa, disso sei. Mas sabe quando a gente tenta se ver daqui a 5 anos? Uma vez me perguntaram isso numa entrevista de emprego. Olhei com espanto pra cara da menina do RH e, como não tinha pensado numa resposta pronta, simplesmente disse: "Não sei. Só sei que dar aula eu não quero, e essa vaga é uma oportunidade pra eu me encontrar em algo que ainda não conheço." Se foi isso ou não, até hoje não sei, mas me ligaram dois dias depois da entrevista me dizendo que eu passei. E ainda me falam pra não ser sincera sempre... Até hoje fui na maioria das vezes, mesmo sabendo que 80% das pessoas prefere uma mentirinha bonitinha. Eu gosto da verdade, por mais feia que ela seja. É por isso que possuo as melhores pessoas ao meu redor.

Ao meu redor, leia-se em quem confio. Não necessariamente pessoas que fazem parte do meu convívio, se é que entende, e eu acho que entende, senão não vinha me ler sempre que pode...

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Meu futuro jornalístico

Aula de redação jornalística. Mais uma vez dona dona desse blog pensando e repensando cacetones, eu quero MESMO ser jornalista? Pior: eu levo jeito pra coisa? Sei lá. De repente depois da prova eu não descubra...

É, tô meio da aula, no laboratório de informática. 13:50 às 17:20. São 15:07 da primeira aula; talvez eu esteja sendo precipitada e beeem ansiosa. Eu sei - eu sou. Estão falando mal da Xuxa. AFF. Todos criticam todos, Paris Hilton etc e tal. Alguma novidade nisso tudo? Eu nem abro a boca. Pra concordar com os 8 alunos e professor gente boa, não digo nada. A hora que disserem algo ABUSURDO que me irrite, levanto a mãozinha e boto a boca no trombone. Enquanto isso, luto pra tentar editar o blog - mas acho que vou postar nessa letra mesmo, não tô conseguindo mudar nada...

Gente, eu DETESTO quando as pessoas começam a falar de coisas que não sabem, só leram ou ouviram falar em algum lugar. "Fulano é filho da puta". Tu conhece fulano? Tu deve ser bonzinho pra encher a boca e falar do cara, né? Não tenho paciência com gente meio informada. Se você OUVIU falar algo, deixe claro que OUVIU falar e pronto. Isso é coisa de fofoqueiro, tirar conclusões sobre algo ou alguém que você pouco ou mal conhece, se achando cheio dos direitos de falar ou deixar de dizer. SEM PACIÊNCIA, definitivamente.

Mermão, acho que eu NÃO nasci pra ser jornalista...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Último

Não, este não é meu último post neste blog, já falei que desisti da minha idéia revoltada de parar de postar. Hoje é meu último dia de trabalho aqui na empresa. Tô parecendo uma senhora, olhando cada canto das salas, cada detalhe, o carpete, o ar condicionado. Sabe quando você sente que essa é a escolha certa, sabe que é a melhor opção mas ainda assim sente uma pontinha? Então. Uma pontinha de saudade do pessoal que sempre foi tão bacana com você, que sempre teve uma paciência de Jó pra te ensinar tudo direitinho e nunca te deu esporro quando o erro foi grande? Pontinha de chateação porque não queria sair, pelo menos não agora, mas sabe que se não for agora, talvez depois já não seja mais a hora certa. Sabe? Então. Hoje eu tô meio assim. Empolgada com o futuro que me aguarda, claro, mas olhando com certa saudadinha boa o hoje que tá virando passado.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Perda de tempo

Eu acho que falar de alguém de quem você não gosta é perda de tempo. Confesso que às vezes, quando fico com raiva de uma pessoa, perco um pouco do meu tempo com isso - mas é pouco. Primeiro porque remoer coisa ruim é péssimo pra alma e pros cabelos brancos, e segundo porque eu tenho mais o que fazer da minha vida, como por exemplo cuidar do que eu costumo gostar. Mas nem tudo mundo pensa assim, por mais incrível que isso possa me parecer.

Ontem, lendo um fórum de um blog que visito diariamente, descobri um outro blog, de um anônimo, que se diz 'odiadores de fotologgers'. Pra quem não sabe, um 'fotologger' é uma pessoa que tem fotolog. Na verdade eu acho que esse termo tá mais pra quem inventou um personagem e posta fotos dele, mas enfim. E o dono/a do tal blog posta fotos destes tais 'personagens', deixando claro quão ridículos eles são. Critica foto, atitude (ou a falta dela), roupa, maquiagem, estilo (ou tentativa de).

Confesso que achei TODAS as fotos ali mostradas um tanto quanto toscas, e reparei também que só tinha ouvido falar em um daqueles mais de 30 personagens fotologísticos ali presentes. E olha que eu tenho fotolog! Li diversos posts (porque todos eram bem escritos, que fique bem claro), mas cansei quando cheguei na metade da primeira página. Era tudo muito batido, com muita crítica repetitiva, e que por mais que eu concordasse com elas, achei meio infundado não virem novos argumentos.

Hoje, quando voltei ao blog, dei por mim que fiquei sem saco de ler o blog citado simplesmente porque não consigo ver nexo numa coisa dessas, você dizer detestar algo, achar ridículo ou coisa que o valha, e mesmo assim gastar bons minutos do seu dia se dedicando a... isto. Não entra na minha cabeça porque eu JAMAIS faria o mesmo. Ou pelo menos não com mais de 16 anos. Rola uma fase dessas, lembro que na minha adolescência eu escrevia textos "criticando" atitudes de pessoas que eu conhecia, mas isso deve ter durado vinte minutos, depois eu cansei.

Não cabe a mim nem a ninguém julgar esse tipo de atitude. Ok, talvez caiba a um psicólogo, mas não a mim, definitivamente. Acho meio bocó dar ibope a pessoas, digo, personagens que você não só não admira como detesta. A única pessoa/personagem que eu conheço do tal blog, por exemplo, não curto. Aliás, nem vejo sentido naquilo. Já entrei no fotolog dela, há 1 ano, por aí (até então nunca tinha nem ouvido falar, até ela entrar na mídia), pra ver como era. Tentei achar algo de útil, que eu pudesse absorver, quem sabe, afinal ela tava ganhando dinheiro com fotos mongóis, cabelos estranhos e roupas bizarras - alguma coisa nisso devia fazer sentido. Mas não me fez; nenhum.

Cogitei que as pessoas andam numa necessidade incrível de serem 'diferentes' sem nem percebeem que já nasceram possuindo essa característica, que a onda de necessidade de ser conhecido anda cada vez mais forte e a ânsia pela tentativa de ser um alguém melhor simplesmente não existe mais. É triste, dá raiva, surgem blogs criticando isso. E o que é que pessoas como eu (e talvez como você), que gostariam de tentar fazer algumas pessoas 'perdidinhas' se acharem nesse meio cheio de informação, podem fazer? Bom, eu escrevi esse post.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Minhas colunas

Ontem minha tia foi lá em casa conversar com a minha mãe. Em determinado momento, elas resolvem marcar um almoço ou sei lá o que e minha mãe pega a agenda pra escrever. Se depara com o texto e começa a falar.

Um parêntese: herdei o amor pela leitura da minha mãe, e o da escrita do meu pai. Mamãe, todo final de ano, escolhe um texto que lhe inspire coisas boas pra colar em sua agenda do ano seguinte. Neste ano de 2007 ela vem sendo inspirada por um texto meu. Orgulho de mãe, eu sei. Mas cara, minha mãe é minha mãe, e mãe é mãe, trelelé, trilili. Mas CARA, minha mãe tem bom gosto. Se algo que eu faço tá ruim, por menos estúpida que ela seja, é a primeira a me falar. 'Não, filha, não ficou bom.' ou 'é, ficou bacana.' Esse último já sei logo que ficou uma bosta, mas vida que segue. Então, pra ela colocar um texto meu como inspiração prum ano que se segue, acho que ela realmente gostou, e que o bendito ficou bom. Fecha parêntese.

Contou pra minha tia que eu fiz esse texto em homenagem ao dia das mães na minha coluna semanal (www.maceiobrasil.com.br pra quem não sabe) e ela achou lindo, chora toda vez que lê e mostra pra todo mundo.

- Coluna semanal??

Minha tia mora longe e não sabia que eu escrevia, muito menos que rolava um esquema de escrita semanal. Mas não é porque ela mora longe - parei pra pensar e vi que provavelmente nenhum parente meu sabe que esta coluna existe, ou sequer que escrevo tanto (quantidade) assim. Deve ser porque meus leitores fazem mais propaganda minha do que eu mesma, enfim.

Então minha mãe leu o texto pra minha tia, que não só amou como pediu pra que minha mãe lesse outra, e depois mais uma. Aí mandou que eu anotasse o endereço e mandasse pra ela por e-mail pra que ela e os filho pudessem acompanhar, afinal "temos uma artista na família". Hehehe, obrigada, tia Rogéria.

Ah, é isso. Achei bacana minha tia, 30 anos mais velha do que eu, se identificar com coisas que escrevi há 1 ano. Pensei que não deveria ser só ela, mas muita gente deve pensar como eu, e gostar do que escrevo. Pensei "que bom. Espero virar escritora e conseguir não morrer de fome". Por enquanto é só um sonho. Por enquanto.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Sem comentários

Às vezes eu penso em tirar o espaço pras pessoas comentarem nos meus blogs, fotologs etc. Não que eu viva em função dos comentários, mas confesso que é a partir deles que muitas vezes me motivo pra escrever alguma coisa nova. Sabe como é, a gente gosta de saber como bate nos leitores tudo aquilo que escrevemos. Não é uma simples questão de número, até porque me sinto orgulhosa quando leio os comentários: são sempre de acordo com o que escrevi, dando opiniões, concordando ou não com o que eu digo. Acho infinitamente melhor ter 13 comentários significativos do que 196 simplórios, não querendo desmerecer nem um, nem outro. Enfim, acho que você me entendeu.

Pensando como um "escritor de blog" amiguinho virtual meu, que tem um blog super acessado, porém com bem menos comentários do que os acessos que ele possui, tentarei deixar de lado essa coisa de "poxa, ninguém comenta". Simplesmente porque, assim como ele, eu sei que sou lida. Minha vontade de querer saber quem o faz e o que essa pessoa pensa é enorme, mas o que fazer se tem gente que nasce pra ler, enquanto outras nascem pra escrever? É a vida, da mesma forma que eu leio uma cacetada de coisas e não fico deixando mensagens o tempo todo. Mas acho que não custa muito, nem que seja só de vez em quando, você escrever alguma coisinha por aqui ou em outro lugar (fotolog, site), né? :)

É isso. Vou continuar escrevendo até quando achar que devo, sem ter que necessariamente me preocupar com o espacinho dos comentários. Que tenham 1, 2 ou 17. Que não tenha nenhum. Só espero que leiam, só isso. E que isso lhes faça um bem danado de ler, como me faz um bem incrível escrever.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Fim do blog

Quase não posto, quase ninguém lê.

Faz sentido acabar com ele, né?

Obrigada a quem curte pelas leituras. A gente se vê!

Beijo!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Pedi demissão

Pois é. O fato é que eu preferiria 1000 vezes conciliar trabalho + faculdade, porém Barra da Tijuca x Tijuca é algo completamente fora do que eu gosto e consigo... Uma pena sincera, porque eu não queria deixar a empresa, não só pelo salário que me muito era bem-vindo, mas pelas pessoas (salvo exceções, afinal o que seria do mundo sem elas?), que sempre me trataram bem e de quem gosto pra caramba. Ontem constatei que me sinto em casa por aqui. Pena, pena mesmo meu foco não ser este nem nenhuma carreira que eu consiga seguir aqui dentro. É aquela velha história de "cada escolha uma renúcia, isso é a vida". Tô triste por estar deixando tanta gente bacana pra trás, juntamente com minha independência financeira quase que total, mas é me dedicando à faculdade que a bendita fase "ninguém paga minhas contas, literalmente" vai chegar mais cedo. É isso: novos planos, novos rumos, vamos ver como será meu futuro. E um dia, quem sabe tu não faz sua programação voltada pra determinado horário me ver na TV? :)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Ah, o amor...

Hoje vi uma menina bem bonita, com mó cara de independente, arrumada, parecia estar em horário de almoço do trabalho (assim como eu estava). Ela estava falando no celular, digo, ouvido alguém falar. Até que ouço:

- Pô, cara, muito que destino, né? Tipo... Eu ia na parada, os convites e tal. E o Rodrigo tava lá! Tipo, muito destino... Aí...

Aí eu tava longe e parei de ouvir. Ainda bem. São duas coisas:

* Pela aparência, eu contratava ela como funcionária da minha empresa, tinha cara de competente, sei lá. Mas quando ela abrisse a boca, demitia NA HORA. Como assim? Parece que tem 14 anos de idade. Nada contra, já tive um dia e falo tantas (ou mais) gírias do que ela. Mas sei lá. Chamem-me de preconceituosa - vocês pensariam a mesma coisa do que eu vendo a cena.

* A outra coisa é COMO O MUNDO GIRA EM TORNO DOS RELACIONAMENTOS. Impressionante. É casamento, noivado, namoro, ex-namoro, rolo, ficante, amante, peguete, tá a fim, quer pegar, amizade colorida, vuco-vuco, briga, relação enfim. Fulano tá puto? Dificilmente é porque a mãe dele foi grossa com ele hoje de manhã: é a namorada que não ligou na hora e ele ficou desconfiado. Talvez um stress no trabalho, uma prova difícil na faculdade. Mas quando a gente tá puto com namorado/rolo/ficante etc, o negócio é mais feio, a gente fica mais puto, beeem mais puto.

Resumindo: as pessoas estão muito imaturas. Menos eu, claro.

Rio de Janeiro, 01 de abril de 2007. Hahhahahahahahahahha.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Sobre o texto logo abaixo

Sobre o post anterior: ÓBVIO que eu não tô desmerecendo a amizade dos que não são nem nunca foram namorados, até porque eu AMO imensamente TODOS os meus (graças a Deus) diversos amigos, o que quis salientar é que os amigos, por mais que nos conheçam, divirtam, estejam ao nosso lado nos momentos tristes e felizes, é realmente só o/a namorado/a quem convive mais, no dia-a-dia, é a ele quem perturbamos, assim como nossos pais. Pensa bem em quem descontamos nossos maiores estresses da rotina: mãe, pãe, irmãos, namorado. É ou não é? O texto foi só pra mostrar a importância disso, da amizade gigante que temos com nosso companheiro, o quanto sabemos que podemos contar com ele em absolutamente todos os momentos, mesmo que somente enquanto companheiros.

Meu melhor amigo

Tem quem diga que pro namorado a gente não pode contar tudo, afinal numa relação amorosa o ciúme é um dos ingredientes mais presentes nessa receita. Concordo. Falar de passado também não é aconselhável, então mais um assunto dispensando citações. Novamente concordando, abro uma nova questão: você realmente conta tudo pro seu/sua melhor amigo/a? Pense bem. A mãe dele o controla descaradamente, mas ele gosta e odeia que falem mal dela. Sabendo disso desde o começo da amizade, você vai falar? Não vai. Ela é apaixonada pelo marido, sabe inclusive das escapas dele. Mas não liga, ou finge que não vê. Você bem que tentou, mas ela foi clara: deixa-me na minha decisão. Quem será o amigo chato quem vai lembrá-la disto o tempo todo? Você que não será.

Pronto. Pra melhor amigo a gente conta de quase tudo, porque algumas coisas a gente sabe que ele não gosta. Então, respeitemo-nos. Ele não gosta que falem mal do filho dele, aquele peste incrivelmente irritante. Mas é filho dele, e ele é seu amigo há mais de 20 anos. Enquanto o belo pimentinha não quebrar seu lustre da sala, está tudo bem. Com namorado é assim que acontece, mas da mesma forma que com algumas diferenças, certamente também com muitas vantagens, e começa logo pela convivência. Porque a gente tem dezenas de amigos, pra diversas coisas diferentes. Alguns, pra quase todas as horas. Mas e o namorado? Eu aposto quanto você quiser que ele está contigo mais tempo do que qualquer amigo seu. Só não conta se seu namoro for à distância, de resto eu aposto MESMO.

E convivendo mais tempo contigo, conseqüentemente ele anda aturando seus gritos, ataques de nervos, TPM, estresses, dores de cabeça, barriga, unha do pé. Ele te pega no salão de beleza, na depilação e na faculdade. Te faz companhia do churrasco do vizinho ao velório da sua tia-avó paterna, segurando sua mão e te fazendo rir do cabelo daquela prima ridícula que você detesta no casamento do irmão dela. Ele faz suas amigas gargalharem das piadinhas infames, das quais você ri mesmo namorando séculos (porque você é exagerada). Ajuda sua mãe a carregar os móveis quando ela resolve pintar a sala e leva sua avó de carro pra hidroginástica da terceira idade aos sábados de manhã. Realmente, seu namorado não é seu melhor amigo - ele te ama mais do que um melhor amigo pode amar.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

31ª postagem neste blog

Eu sei que fiquei de decidir minha vida ontem e que disto não passaria, porém passou e continuo na cruel dúvida do que fazer... Só não sei se isso é bom ou ruim, porque creiam, eu consigo ver coisa boa e coisa não nisso tudo, em todas as hipóteses. Acho que por isso ando pensando e repensando tanta coisa há mais de um mês... O pior? Cada vez que peço conselhos, as dúvidas aumentam, porque LOGICAMENTE cada um pensa de uma forma. Ou seja: sou eu mesma quem tem que decidir, afinal de contas ninguém melhor do que pra saber como as coisas realmente são, e como ficarão depois de tomadas as devidas providências...

Eu sou a rainha do falar, falar e não dizer nada, né? Hhahahaha! Eu sei.

Minha franja tá no infeliz tamanho que fica caindo na minha cara, que coisa mais chata! Ok, nada a ver escrever isso aqui.

É, tô sem assunto...

terça-feira, 17 de julho de 2007

O pior dos pecados

Outro dia me perguntaram como eu classificaria os sete pecados capitais, começando do que eu considero pior. Lembro de ter colocado a inveja encabeçando a lista, e cada dia mais acredito que realmente, ela é o pior de todos. Não que seja preciso, não conheço ninguém que goste da infeliz, mas ainda assim vou me explicar: pecados como a gula, a vaidade e a preguiça dificilmente afetam alguém além do próprio que o sente. A luxúria até inclui uma segunda, talvez terceira pessoa, mas não passa disso. A avareza prejudica até o ponto de você tomar vergonha na cara e ganhar o seu. A ira ok, pode causar danos maiores, mas aí é tanto quanto a inveja.

Pediram pra bloquear meu acesso a diversos sites na Internet. Ok, juro que isso não vai mudar a minha vida, por mais que pareça que não vivo sem isso. O problema é por quê. Nunca deixei de fazer nada que me fosse passado, muito pelo contrário, minhas funções só aumentam devido à minha capacidade. Se fosse regra, ok. Mas não é. Honestamente, as pessoas deveriam se preocupar mais consigo mesmas e deixar o umbigo alheio de lado. E daí que é mais bonito, mais isso ou mais aquilo? A inveja mata; mata de raiva, mata a auto-estima, mata o sossego do próximo. E por mais que a gente tente ignorar, faça esforço, passe por cima de todas as coisas e seja superior, a vontade mandar tomar no cu é grande e acaba prevalecendo, fazer o quê?

Tenho sido a extrema paciência nesses últimos tempos, e olha que paciência nunca foi meu sobrenome. Saco cheio. Que merda, que gentinha, caralho. Depois me chama de estressada, preconceituosa, egocêntrica. Até minha mãe acha que eu aturo demais. É, mãe, tudo pelo bem do ambiente onde vivo, vamos cooperar e colaborar pra que tudo saia bem. Vamos um caralho. Torrei minha paciência, tô muito puta e querendo vomitar tudo que venho engolindo com um sorriso de orelha a orelha estampado na cara. Eu poderia peitar, é verdade. Mas além de me dar mais cabelo branco, eu não preciso. Graças a Deus eu não preciso. E o castigo vem. À carroça, que seja, mas vem. Só eu não quero mais assistir de camarote.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sobre os últimos posts

Então. Tudo começou quando eu resolvi clicar num quadradinho num site e me inscrever pra promoção: assistir um show do Forfun na faixa, 0800, pra umas 30 pessoas, num estúdio de rádio da Multishow. Qual não foi a minha surpresa quando o celular tocou, eu dentro de uma kombi indo pra Jacarepaguá:

- Por favor a Nina.
- Sou eu.
- Nina, é *** da produção do Forfun. (GELEI) Você participou da promoção pra assistir ao show da banda na Multishow, não foi isso?
- Sim... (MENTIRA QUE EU GANHEI!)
- Bom, você ganhou.
- Jura? Que legal!
- É... O show é ****, às ****, na *****. Você pode ir? Trabalha, estuda?
- Sim, posso. Nada disso é problema, estarei lá!
- Ah, ok. Confirma aí, ****, aNina vai.

Ok, todos na kombi me olhando com cara de "oi?". Alguém liga? Eu: liguei pra amiga fã que nem eu pra comemorarmos juntas a notícia feliz!

E foi um dia de expectativa ate o bendito e-mail chegar na minha caixa de entrada:

INFORMO AOS NAVEGANTES QUE VOCÊS FORAM SORTEADOS NA PROMOÇÃO DO FORFUN PARA O POCKET SHOW MULTISHOW FM QUE ACONTECERÁ NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, DIA 12/07/07!!!! OS COMTEMPLADOS DEVERÃO COMPARECER NO LOCAL : RUA DO RUSSEL, 434, ÀS 15 HORAS.
APRESENTAR DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO NA ENTRADA.
SE HOUVER DESISTÊNCIA POR FAVOR AVISEM PELOS TELEFONES ABAIXO.
ATENCIOSAMENTE,
NINA LIMA


Ok, xará. Lá estarei dia e hora marcados. E fui. Sozinha com a mão no bolso. De longe percebi onde era: 20 adolescentes, todas fêmeas, formando uma fila. 'É ali', pensei cá comigo. E era, lógico. Entrei na fila. Na minha frente, umas 8, todas pulando ao invés de simplesmente ficarem paradas. Atrás de mim, uma mãe com sua filha de 13 anos - quase do meu tamanho. E olha que eu tenho 1,72m. Conversei, dei umas risadas e boas gargalhadas quando os meninos chegaram e as fãs transloucadas só faltavam berrar de nervoso. Quando um deles cumprimentou a fila inteira dando dois beijinhos no rosto e um abraço, juro que pensei ter que salvar meia dúzia de um infarto fulminante - sem exageros.

O apse da espera: duas meninas de 15 anos acharem que eu pareço ter 14 (!!!!!!!) e a mãe da menina atrás de mim me dizer que aparento ter 16, mas bem que ela desconfiava que eu era mais velha, 'porque falo bem demais pra ser adolescente'. Hhuahuauhuhauha. Obrigada, mas mesmo com 14 anos eu falava assim. Enfim. Jovens correndo, me atropelaram e sentei lá trás. Não que fizesse muita diferença, o estúdio era menor que a minha sala de casa. O show foi ótimo, como sempre é pra quem curte o som. Fotos? Deixei minha câmera na mão da menina de 13 anos: as pilhas dela não funcionavam. Ela filmou, pulou, tirou foto. Fiz minha boa ação do dia. :)

Acabada a gravação, lá foi ela tirar foto com os meninos. Eu fiquei mais atrás, vagarosamente pra ninguém pisar no meu dedo machucado. Encontro a cidadã:

- Tirou a foto.
- Ahan.
- Então me empresta a câmera que agora é minha vez.

E lá estavam 10 meninas tirando milhares de fotos com o Piru, um deles (ele é amigo do Cadu, grande parceiro meu, que apresentou meu fotolog a ele, enfim, todo um enredo). Faço a piadinha do dia:

- Posso tirar foto com você ou preciso entrar na fila?
- Oooi! Você veio!! Que bom!

Ok, eu não achei ele me reconheceria de fotolog. Mas valeu ver a cara das meninas de OH quando o gente finíssima do Vítor (o Piru) me deu abraço a la amigos de longa data.

- Pois é!
- Finalmente, né? Muito prazer!
- O prazer é todo meu! Adorei o show, hein!?
- Ah, obrigado!
- Domingo eu tô lá!
- Valeu!! Beijão!!

Depois disso eu fui embora, nem esperei pra falar com os outros meninos, tava bom já. Hahhaa! Sim, já lá embaixo, a menina de 13 anos me mostra o vocalista do Scracho, uma banda que curto mas não conhecia o rapaz. Tiro uma foto deles:

- Posso também??
- Claro! :D
CLICK.
- Muito obrigado!
- Ah, de nada! Disponha sempre.

Muito bacana, o rapaz.
Cara, me imaginei MUITO com 15 anos, áureos tempos de Backstreet Boys. Fiquei com uma pontinha de inveja das meninas fãs dos rapazes que tão perto estão. Pô, na minha época era colecionar fotos de revistas e olhe lá! Huhahuauhauhhua! Tô muito idosa, por isso tem tanto cabelo branco na minha cabeça...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Êeeeeeee!

Ok ok, tudo indo, tudo beleza. Torcendo, cruzando os dedinhos, que amanhã (ou sexta) eu posto as novidades, afinal.

Vibrações positivas

Galerinha, mandem suas mais positivas vibrações, muita fé nos anjos, santos, orixás, budas, fadas do dente, Peter Pan, qualquer coisa boa em que vocês acreditem e confiem. Torcida pra que tudo dê certo e eu tô nervosa horrores, MEUS DEUS. Mas depois eu conto, depois que tudo correr bem e eu sorrir sem parar pra sempre!! Tô feliz vidas, mas ansiosa ao mesmo tempo. Tô me sentindo muito mongol Huhahahuauhauhuhauhauh! Adoro isso, essa agonia... Digo, adoro, mas que tudo fique nos conformes e Deus abençoe.

Grata pela atenção.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

O medo de fazer merda

Todo mundo tem. Pode até não parecer, e o medo pode variar de acordo com a ocasião, pode ser maior ou menos, mas a gente sempre tem medo de errar, de tomar uma decisão muito precipitada, ou até de pensar demais e acabar deixando passar a vez. Medo de fazer uma meleca sem tamanho e depois ficar meio tarde pra tentar consertar. Tem quem pense muito antes de fazer alguma coisa, tem quem faz e só vai pensar depois. Eu entro no segundo grupo e confesso não me orgulhar disso muita vezes.

Concordo que tudo na vida a gente tem que pensar nas conseqüências porque toda ação provoca uma reação e, boa ou ruim, pode não ser o que estamos esperando. Minha amiga hoje veio me pedir um conselho porque ela acha que fez merda mas não tem certeza. Como eu disse a ela, se rola a dúvida, pode ser que, mesmo parecendo E MUITO, talvez não tenha sido mancada. 'Ah, mas eu pisei no pé dela'. Ok. Ela pisou no seu antes, e você pisou no dela uma só vez, sem querer, e ainda pediu desculpas. Talvez não seja tão ruim assim.

Falei pra que ela pensasse, e pensasse bem. No sim, no não, no talvez, no hoje e no amanhã. Ficasse carequinha de pensar. Alguma coisa daí tem de sair. Não acho que, quanto mais se pensa, mais dúvidas surgem. Não quando se pensa sobre um mesmo assunto, uma mesma questão/dilema. Acho inclusive que pensar bastante evita de se surpreender com alguma atitude. Pensou-se em tudo então já poderia ser provável daquilo acontecer. Pensa, amiga. Pensa que uma hora a luz vem e você vai dar risada disso tudo.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

A excessão

Ser uma excessão nem sempre é uma boa idéia, e eu poderia falar sobre a excessão em diversas ocasiões da vida, mas hoje, especificamente, é sobre ser a exceção da vida de alguém que quero escrever.

Maria não tá nem aí se Pedro, Rafael ou Tiago não ligam pra ela. Que se dane, ela não liga pra essas coisas, nunca ligou. Ah, mas se João esquece de dar um telefonema, Maria surta. Quem mandou? Prometeu que ia ligar, TINHA que ter ligado. Mas Maria, quando o Renato esquece você não fica chateada desse jeito... Ah, João, mas você sabe que é excessão.

O João é especial. Ele tem que ligar, mandar as flores. Porque Maria não faz questão, nem romântica ela é. Mas custa mandar? E não adianta ser do Jorge, tem que ser do João, porque o João é excessão. João é excessão à regra, não tem jeito. Ele fazendo, já tem diferença. Principalmente quando ele deixa de fazer.

É a mesma coisa com a Lúcia na vida do Rodrigo. Ele é ótimo, desencanado, uma pessoa super tranqüila, mas ai da Lúcia se resolver aparecer perto dele com Alberto, Luiz ou Ricardo. Ela não é nem louca. E daí que nem namorados eles são? A Lúcia precisa entender que ela é excessão, não tem jeito, é especial e tem senha VIP. Essa é a parte boa.

Rodrigo está em Amsterdã, conversando animadamente com Laura. Então a Lúcia liga. Acabaou a conversa, ou Laura tem que esperar, porque a Lúcia, minha cara, é a Lúcia. E dependendo da razão pra ligação acontecer, Rodrigo volta mais cedo de suas férias pela Europa pra ficar um tempo com a Lúcia, poxa. E a Laura?! Que laura?? ...

E que mané Bruno, Carlos, sei lá quem, prioridade é o João, e só ele, na vida da Maria. Ela tem seus amigos, seus romances, namorados, até. Mas quando o negócio aperta, quando bate saudade, quando ela exagera no chopp, adivinha qual celular sabe de cór pra ligar no meio da madrugada? E o João já sabe disso, e deixa o aparelho do lado do travesseiro quando vai dormir, vai que Maria quer que ele vá buscá-la no barzinho?

Ser excessão é coisa boa, ser excessão pode ser bem ruim, mas a pior parte de ser uma, é que nunca se sabe, mas vai que aparece um candidato mais forte, uma concorrência determinada a tomar o posto de VIP? É muito difícil ser excessão sem saber até quando...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Cortei o cabelo!

Já ia fazer um ano que eu não sentava numa cadeira de cabeleireiro, minha cara de dançarina do Caldeirão do Huck (como uma vez muito bem definiu uma conhecida minha para designar meninas com cabelo comprido e liso). Destesto contar essas coisas sem ter foto pra mostrar, mas fazer o quê? Me deu a louca e eu cortei o cabelo num salão aqui perto. Ok, a mudança não foi radicaaaaal, mas cortei, e bastantinho. O que pode até não significar muita coisa devido ao enorme tamanho que meu cabelo estava, mas qualquer mudança, por menor que seja, me soa como coisa nova e eu ADORO novidade.

E falando em novidade, tô tomando antibiótico. Visto que tenho um casamento felicíssimo (adoro os noivos!) e um super reencontro com meus amigos mais queridos este fim de semana e não poderei beber, até que estou bem conformada. Tudo pela rápida melhora do meu dedão do pé direito, que já pela segunda vez me faz ter que tomar esse tipo de medicamento. Ok, ninguém tem nada a ver com isso. É, mas o blog é meu e nele escrevo o que bem entender. Ho ho ho. :D

Tenho andando inspirada, ultimamente. Acho que vou usar isso aqui no blog, ao invés de sair escrevendo sobre mim. O que acham?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Odeio ter dor de barriga

Porra, ontem foi sinistro ao cubo: tive uma dor de barriga terrível e passei o dia enjoada. De tarde, a desinteria tomou conta da minha pessoa e eu só não desmaiei porque me aliemento muito bem. Peguei uma van pra chegar em casa mais rápido, sei lá né, mesmo tomando remédio, nunca se sabe. O que acontece? Acidente no Alto da Boa Vista. Trânsito infernal. Meu anjo da guarda, que é gente boníssima, ilumina o motorista e vamos todos por São Conrado. Chego em casa quase 20hs, mas tudo bem. Continuo passando mal, cólicas horrendas, não consigo comer nada, mais remédio. Acho que melhorei de madrugada, pois estou no trabalho e até agora as coisas vão indo relativamente melhores que ontem, pelo menos. Tô aqui comendo uns cream crackers, de manhã (mais cedo) deu pra enganar com uma banana. Ai ai. Dietinha me fazendo perder 6kg em menos de 24hs. OBA! Hhuauauhuhauhauha! Vou levar isso a sério, é castigo pelo meu super lanche gorduroso no Habbib's antes de ontem, eu sabia que ia dar revertério. É meu corpo avisando Nina, você tem gastrite, lembra? Pois é, corpitcho. Agora eu tô lembrada... =/ Destesto, mas fazer o quê? Comer melhor, Nina. Comer melhor. Ok, ok, Nelson Rubens...

Sem mais. Tô com soninho, frio e queria muitíssimo ter permanecido na cama da minha mãe até uma da tarde, e depois migrar pra sala porque meu quarto tá em obra. Obra só é bom quando acaba. Nessas horas, gracías que trabalho, porque não poder dormir por conta do barulho neeeeem é bacana.

Fim de semana bombando! Por que hoje ainda é quarta?

sexta-feira, 29 de junho de 2007

TPM

Nunca ninguém me disse que eu estava na TPM. Muito pelo contrário. Uma vez perguntei pro meu namorado se ele achava que a minha tensão pré-menstrual era muito chata e ele respondeu que eu não tinha isso, 'pelo menos em um ano de namoro ainda não vi.'. Se ele disse isso só pra me agradar eu não sei, mas acho que o máximo de TPM que devo ter é um dia de mau humor. E foi ontem, porque hoje estou saltitante, e a bendita resolveu me fazer companhia esta tarde - e ficará por longos 5 dias me perturbando o juízo. Quem liga?

Coisa de mulher que homem não entende, vocês vão dizer. Bom, como eu só tenho mesmo é cólica, de resto tá tudo em casa. Meus hormônios de fêmea não são lá muito apurados, acho que ficou tudo pra aparência e heterosexualidade, porque de resto me encaixo bem na mente masculina e entendo perfeitamente quando os caras ficam loucos sem saber como lidar com as namoradas nesse período crítico. Nem sei muito o que dizer sobre, visto que pra mim é como se ele nem houvesse, realmente. É que a bichinha vem, por isso eu sei que existe.

A conclusão do dia é pros meninos: relaxem e gozem. Já que as moças têm uma semana de mau humor e irritações constantes, não custa nada ser compreensivo nesse curto período de tempo. Afinal, elas têm que aturar pelo menos uns 3 futebolitos por semana, na TV e na sua pelada com os amigos. Empatou, né?

quinta-feira, 28 de junho de 2007

E a pedidos, um novo post

Calma, gente... Tô postando... Não fiquem ansiosos. Hahaha! Mas cara, é foda, tenho milhões de fotologs acaba não sobrando novidade pra contar aqui, né? Se bem que hoje até tenho: as Spice Girls vão fazer uma turnê mundial. Do além, resurgem as cidadãs que eram famosas quando eu tinha o que, uns 11 anos? Pois é. O show delas mais próximo daqui é em Buenos Aires, e acho que se tivesse dinheiro sobrando eu ia, só pra dizer que fui. Hahhahahaha! Sei lá. Ah, mas se fosse show dos Backstreet Boys, eu já estava lá! Mesmo não podendo esbanjar, daria meu jeito, ou a Nina de 14 anos que mora em mim (e me fez baixar todos os maiores sucessos dos caras pra vir pro trabalho ouvindo e cantarolando na minha mente todo santo dia) ia ter um troço do coração. Ok, a Nina de 21 anos também ia ficar bem feliz em ver os dançantes rapazes (hoje em dia beirando os 40 e provavelmente não tão dançantes assim) cantando todas aquelas letrinhas que a fizeram gostar de falar inglês e não odiar taaaanto o CCAA no final da década de 90...

Estou ficando com fome, comi pouco hoje no almoço... Essa história de salada a frango me deprime. Hahhahaha! Ah, que bom seria ser magra e poder comer até cansar. Olha o pecado, mulher... Ok, parei.

Pra fechar o post de hoje: eu odeio quando falta óleo em porta ou qualquer parte de ônibus. Isso atrapalha meu sono e acaba com a minha cabeça. Aff Maria!

terça-feira, 26 de junho de 2007

A jornalista que eu vou ser

Cara, nunca gostei de jornalista por achar todos um bando de fofoqueiros filhos da puta. Por já ter feito 1 ano e meio da faculdade deles, minha idéia só foi reforçada. Aí você me pergunta, com o mão já quase me partindo a cara então por que caralhos você vai voltar pra esse curso, seu animal alado? A resposta é simples, meu caro amigo violento: eu não sei. Huhauauauhuhauha! Juro. Tentei a carreira das letrinhas, e confesso que me achei por ali. Mas aí, vocês sabem como é, eu quero ganhar dinheiro e ensinar, pra mim, é diversão. Acho que meus cabelos ficariam todos brancos em uma semana se eu tivesse que enfrentar 48 adolescentes todos os dias da minha vida. Enfim, não rola. E me deparando com o nada vasto campo minadíssimo da carreira letrada, farei como 70% dos amigos que fiz nas Letras e que pra sempre vou guardar no peito: abrir mão do sonho pra ganhar dinheiro, construir uma carreira e lutar por um país letrado, mesmo que através da comunicação. A diferença é que um dia eu ainda concluo minhas aulinhas todas de literaturas, línguas e português. Amo amo amo, chamem-me de louca, tô nem aí. E ah, poxa, quem sabe jornalista eu não caio de pára-quedas num projeto bacana e simples como esse blog aqui? :)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Esses dias ouvi que "fulano é um merda porque não sabe o que quer da vida". Ok, não foi com essas palavras, mas em suma foi isso que me passou. Então eu sou um merda, uma merda de ser humano. Sim, porque não sei o que quero da minha vida profissional. Um parêntese: quando as pessoas falam em 'não sabe o que quer da vida', elas só podem estar falando da profissional, porque da social todo mundo sabe do que gosta ou desgosta de fazer, tô errada? Até eu sei: escrever, ler muito, ouvir as pessoas, ajudá-las da melhor forma possível, fazendo o que estiver ao meu alcance. Ah, e ir à praia e tomar cerveja, por que não? Conclusão do dia: eu sou uma merda. Tsc tsc... É, uma merda. Mas tem gente pra caralho que perde minutos de seu tempo todos os dias pra conferir as 'merdas' que eu ando escrevendo por aí...

Bom, estou imunda e vou banhar-me.

;)

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Finge que estou postando ontem

Porque eu prometi, mas só tô postando hoje. Enfim...

Eu tenho duas grandessísimas idéias:

Uma delas é abrir uma loja de dormir. Sim, uma loja cheia de camas com travesseiros e cobertas. Ainda não pensei nos preços, mas essas lojas ficariam perto de empresas, no centro da cidade ou na Barra, por exemplo. Certamente ficaria rica, porque eu aposto R$10,00 que TODO MUNDO adoraria tirar uma sonequinha depois do almoço, ou no meio da tarde, quando rolar uma folguinha. Meu empreendimento seria o lugar da soneca. Boa, né? Não sei como ninguém nunca pensou nisso antes...

A segunda é abrir um China aqui na Barra. Poderia até cobrar o dobro do preço de qualquer China da cidade, que ainda assim sairia de graça, comparando-se aos preços barrenses. Eu ia ficar rica sem nem precisar ser limpa, uma beleza.

Ah! A segunda idéia eu inventei agora porque tinha esquecido, mas lembrei: abrir um salão de cabeleireiros, com umas 10 manicures e pedicures, no mínimo, e umas 15 depiladoras. O salão só abriria de manhã bem cedo, na hora do almoço e até umas 21hs, que é pra dar tempo das mulheres que trabalham e não querem perder o fim de semana com essas coisas. :)

Sou ou não o gênio do empreendimento?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eu queria ter um blog anônimo

Acho que ia ser muito legal escrever o que eu quisesse sem ninguém saber que era eu quem estava falando... Já tive uma espécie dessas há um tempo, mas larguei de mão porque não deu muito certo: contei pra uma galerinha que era eu e aí já não tinha mais graça, até porque nada do que era dito ali realmente era segredo. Mas enfim. Devia ser legal antigamente, quando grandes gênios da literatura usavam pseudônimos porque seus nomes mesmo não eram conhecidos. Não que eu seja parada na rua o tempo todo e saia distribuindo autógrafos (ainda não), mas a galerinha acompanha meus escritos. E que bom, afinal é pra isso que eu tenho fotologs, blogs, site, coluna, pra que leiam, acompanhem, discutam, reflitam, gostem ou não. Mas às vezes, algumas vezes só, tem coisa que eu quero falar sem ninguém saber que sou eu. Entende? Coisa minha, coisa pra escrever em diário. É que a falta de prática tem-me feito perder a intimidade com o papel, deve ser isso. Tô pensando em escrever umas cartas e não mandar, deixar comigo pra daqui um tempo eu reler. Será que vou mudar radicalmente daqui a uns anos, ou serei essa mesma indefinível que vos escreve? Daqui a 3 anos eu prometo vir aqui pra ler isso, e atualizar como andam as coisas aqui dentro...

terça-feira, 19 de junho de 2007

Meu antigo perfil no Orkut

Porque hoje eu me revoltei e mudei. Mas antes, tava assim:

Sou tricolor de coração[...]

Nina Lessa, 21 anos, alagoana canadense mais carioca que você vai conhecer, e campeã da Copa do Brasil 2007.

Não venha dialogar comigo de manhã, mas também não se assuste se o bom humor me invadir neste horário, porque aí eu volto a ficar grossa numa fração de segundo.
Odeio salto alto e graças a Deus não preciso dele, senão ia ficar baixa mesmo e tava nem aí.
Prezo pelo conforto sempre, o que não necessariamente faz de mim um alguém preguiçoso.
Sou tricolor de coração desde que nasci, tenho muito orgulho disso e se não fosse por este fato, eu provavelmente não estaria namorando o Léo há 1 ano e meio.
O Léo é o pedacinho que me faltava e eu realmente não pensei que acharia aos 19 anos.
Se você me deixar te ajudar, o farei com muito prazer, mas se eu tentar e você negar, acredite: mesmo assim você ainda pode contar comigo.
Eu sou beeeeeeeem mais legal do que pareço, mas ainda bem que não pareço, senão iam se aproveitar ainda mais do meu coração gigantesco.
Coração grande porém não de manteiga. Nem vem de frescura que comigo viadagem é coisa de mulherzinha.
Eu como muito e não tenho vergonha disso.
Não tomo refrigerante porque não gosto, e não porque tô de dieta. Bem como chocolate, doces e afins, não gosto!! Mania que esse povo tem de achar que só porque meu sexo é feminino eu necessariamente não como essas coisas por preocupação com o peso, e não por gosto...
Passei os melhores 5 anos da minha vida no Pedro II e as coisas ruins que saíram disso são inexistentes perto do tudo que esse colégio proporcionou à minha vida.
Esse tudo inclui a maioria das pessoas mais extraordinárias que já conheci.
Trabalho todos os dias e falta mesmo eu só sinto de ir à praia quando a mesma encontra-se vazia.
Eu não pratico esportes - eu leio (não que quem o faça não leia, claro).
Não faço chapinha e não condeno quem faz, o que me irrita é duvidar que o meu cabelo seja natural.
Nunca passei água oxigenada nem adjacências no meu corpo, também odeio quando duvidam disso.
Aliás, eu odeio que duvidem de mim, mas dependendo do meu humor, eu deixo pra lá, afinal minha vida em muito se parece uma grande fantasia criada na minha imaginária cabeça, e é tãaao legal eu saber que é tudo verdade!
Me acham muito 'foda-se', mas é isso que faz de mim uma pessoa menos estressada com a vida e principalmente comigo mesma.
Tem muita coisa que me irrita, mas muita que me alegra e isso faz um equilíbrio lindo no final das contas.
Eu acho Orkut um saco, mas já que não abro mão de estar sempre em contato com meus amigos de alguma forma, por que não aproveitar a brecha e mostrar pro mundo que eu posso não ser a melhor escritora do mundo, mas que tô na fila?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Obrigação de postar

Tô me sentindo obrigada a falar algo mas não tô com a menor vontade. Eu podia ficar enrolando aqui e vocês até gostarem do resultado, mas hoje, só hoje, eu não quero falar nada.

Boa noite!

domingo, 17 de junho de 2007

Ah, um churrasco com os amigos...

Eu amo todos os amigos que tenho, e olha que eu tenho amigos pra caceta, mas hoje descobri que pessoa do Pedro II me causam algo diferente. Não que eu goste mais (uns deles pode até ser, mas não é SÓ por serem do CP2), mas que rola alguma coisa além, isso eu preciso admitir que rola. Com os outros, a história de amizade que temos se une às características em comum e fim de papo. Já os petrosecundenses, não. Eles me causam algo que não sei dizer o que é, uma identificação que vai além e chega a ser até um pré-conceito. Isto é grave: não curto pré-conceitos. Mas chego até a gostar de alguém que mal conheço porque esta pessoa foi/é do Pedro II. Pode parecer meio babaquice da minha parte, lendo isso aqui eu penso até que é mesmo, mas vou fazer o que se é verdade?! Bom, só espero que alguém me entenda e eu não seja uma solitária neste louco mundo de quem ama seus semelhantes... Hahahhaa!!

Ok, são 4:25 da manhã e eu acordei com uma leeeeeeeeve ressaca depois de um churrasquinho com amigos queridos. E posso dizer com convicção: eu estava morrendo de saudades disso.