quarta-feira, 29 de junho de 2011

Em 5/1/2007

Eu vivo intensamente. Não que eu tenha medalhas porque sou a melhor ou uma das melhores em alguma modalidade de esporte, jogo ou qualquer coisa competitiva. Aliás não tem nada que eu seja realmente destaque. Nunca trabalhei, tendo só um estágio nas costas. Fiz menos da metade de uma faculdade, um período de outra e ainda não faço idéia do que quero ser quando crescer, mesmo que eu já tenha crescido. Acho que escrevo bem, mas confesso que acho bem menos do que vocês pensam e sei que se for depender disso pra viver, morro de fome.

Não ligo muito pra opinião dos outros, de verdade, mas algumas poucas vezes, dependendo do momento, uma crítica me corta pela metade - mesmo que eu consiga me reconstruir 3 segundos depois. Nunca fui parâmetro de beleza e quando me mandam ser modelo eu gargalho de verdade: jamais deixaria de comer pra ficaram olhando pra minha fuça. Faço isso por fotolog, mesmo não ganhando nem goiabada pra isso. Já tive trocentas 'melhores amigas' e todas elas me passaram a perna, mas a primeira de todas ainda permace ocupando o mesmo posto, ainda bem.

Fiquei com gente legal, alguns nem tanto, já disse que me arrependi e provavelmente isso fez sentido um dia, mas no fundo eu não me arrependo de absolutamente nada, porque no final do dia eu tenho orgulho de mim mesma como sou hoje, e devo isso a tudo e todos que já passaram na minha vida. Adoro dar conselho pros outros e me chateio quando acontece algo que eu já previa e não pude consertar a tempo. Sou exigente, mesmo que não pareça e que esse texto tenha negado isto.

Errei tanto que fico rindo de mim mesma por não me culpar jamais de tantas burradas. Eu aprendi, afinal de contas. E o melhor: eu vivi. Fiz tudo que me deu na telha, falei mesmo, ouvi mesmo, briguei pelo que queria e pelo que acreditava. Obviamente os tapas na cara vieram, mas sararam. Tudo passa. Porém, continuo sendo fã da saudade do que passou e adepta dos diários, agendas, fotos e cartas - guardo tudo. No passado eu não passo a borracha - só mudo de parágrafo pra escrever o resto da minha história.

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