quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um namoro e a conta

Não sei se é porque sempre gostei bastante de ser solteira que tenho uma tremenda dificuldade de entender (e, obviamente, concordar com) pessoas que "procuram" um namoro, "escolhem" um parceiro que considerem ideal. E bom, alguns nem isso, basta ser bacana e pronto, tá valendo. Talvez eu tenha perdido a chance de namorar ou até casar (vai saber) com algumas pessoas bem legais durante a minha vida por ter confiado no "bateu-levou", mas preciso confessar que, até hoje, não me arrependi.

[Bateu-levou: acredito que, para levar adiante qualquer tipo de relação (amorosa, física etc) com uma pessoa, tem que bater. E a gente sabe quando bate. Não precisa ser perfeito, mas tem que ter aquele feeling. Se não teve na primeira, segunda, terceira vez, desiste - não tem mais. E se bateu, pelo menos comigo, leva.]

Manter uma relação a dois é mega complicado, implica uma lista imensa de quesitos e detalhes, que sempre achei ser solteiro algo muito mais prático. Qualquer ânsia por um namoro qualquer, acabo caindo sempre no juízo automático: carência. Que esta pessoa esteja esperando um alguém há dois meses ou duas décadas, pra mim não tem essa; arrumar qualquer um só pra ter companhia é como comprar um cachorro novo pra distrair a morte do cão velho. Desculpem-me a aparente insensiblidade...

Sem pieguices de cara-metade, alma gêmea nem qualquer sinônimo, é meio lógico que a probabilidade de uma relação que começa meio de qualquer jeito (segurada por qualquer tipo de sentimento, ou sensação) durar, ou pelo menos fluir bem, é mínima. E olha que a minha não teve muita lógica, mas teve o feeling. Tem que ter o feeling. É dele que vem a paixão, que com o tempo vira amor e fecha o baú com o feeling... de quem teve tudo que mais queria na vida.

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