quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vamos crescer, né?

Nunca tive problema em dizer 'não' para as coisas e pessoas que apareceram na minha vida, no meu caminho. Já neguei desde chiclete até namorado, desde viagem até jiló. Não acho que devemos aceitar nada simplesmente por educação. Acredito que seja totalmente possível recusar algo da maneira mais educada do mundo, seja com um sorriso ou uma falta de peso na consicência; a minha não pesa por uma simples negação.

Ou não pesava. Sempre gostei de mudanças e acatava todas que vinham surgindo pela minha frente, até que uma delas chegou e está me fazendo tomar atitudes um tanto quanto fatais. Dizem que isso se chama crescer, e quem tem os vinte e cinco anos que eu vou fazer no mês que vem deveria saber disso. Olha, gente, não é por nada não, posso até saber que isso faz parte do processo, mas posso também me assustar?

Você muda de casa, de bairro, de cidade. Sai da escola, escolhe carreira, começa a estagiar. Muda de estágio, repensa sonhos, revê relacionamentos. Ama, desama, recomeça das cinzas. Você tem gente que entra e sai da sua vida; tem gente que entra e não vai mais embora. Mas tem coisas que você simplesmente não sabe como fazer; sabe que coisas precisam ser feitas, mas não sabe bem de que maneira.

É como assistir uma criança aprendendo a andar, quando ela olha e pede sua ajuda. Eu tenho vontade de pedir, também. Mas sei que é preciso aprender sozinha, que se não for assim, não é aprendizado, e um dia essa etapa tem que ser cumprida. Sinto medo? Morro. Mas sei que é inevitável; as pessoas precisam crescer e chegou a minha vez. Pena que eu vim e deixei muitos pelo caminho.

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