Aqui escrevo meus devaneios. Pensamentos e histórias, auto-biográficas ou não. De real? Só o sentimento: eu realmente coloco a minha alma em cada palavra. Só que nem todas elas realmente aconteceram. Comigo, nessa vida ou nessa ordem. Fingimos dor, os escritores ou aspirantes. Não quer dizer que sintamos - nem quer dizer que não.
terça-feira, 17 de julho de 2012
O amor... Ou não.
Acho que vou te amar pro resto da minha vida. Terei filhos e talvez fale de você pra eles, em como um grande amor pode ficar no passado, a gente casar com outra pessoa e tudo bem: ainda assim ser feliz. Acho que isso deve ser mais normal do que eu costumava acreditar, naquela época em que eu ainda tinha o ideal de amor mais utópico do mundo. Acho que mudei de ideia.
Pode ser que eu nunca te esqueça e os conselhos de que tudo passa sejam desculpas esfarrapadas de quem tem pena de me ver sofrendo. O tempo vem passando sem levar absolutamente nenhuma lembrança sua, sem apagar nada que te prende à minha rotina. Não tem quem tire o foco de você e confesso que já cansei de tentar, também. Não tenho mais idade pra fazer da vida uma micareta.
Acho que vou manter pra sempre o fio de esperança de que você pensa em mim. Por fora eu faço bem esse papel de quem superou e vive bem, tranquila e mais madura, agora sem você. Desfilo todas as escolhas que fiz com todo orgulho do mundo, e não é mentira: é que meu amor por você é muito maior do que as minhas vontades. Sei porque lutei por muito tempo e aprendi que fugir não adianta.
Pode ser que eu esteja errada e o grande amor da minha vida ainda está por vir. Acho que estou exagerando, pelo amor de Deus, haja ócio, preciso começar uma pós-graduação. O amor não é esse problema todo que inventei pra preencher meus dias vazios. O amor, dizem que é só enquanto nos faz feliz. Depois disso muda de nome. E aí posso chamar esse sentimento de você.
Um comentário:
Ou talvez vc não esteja se permitindo ter um outro grande amor, e pra evitar uma decepção ou um possível coração partido, fica florindo um relacionamento já passado e o transformando em algo quase utópico.
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