terça-feira, 14 de outubro de 2008

Poesia - em 14/10/2008 às 00:02

É sempre assim
Quando eu acho que já vi o fim
A bendita luz no fim do túnel
Você ressurge
Das cinzas
Sei lá de onde você se meteu
Só quero saber por que a volta,
Pra que cutucar de vara curta?
Olha à sua volta
Tu não disse que tava bem?
Pra que às vezes surta
Pega o maldito telefone
E me perturba?
Sabendo que não sei te dizer não
Por mais que depois de todo esse tempo
Eu devesse ter aprendido
Pois não
Ainda não
E se sabe,
Qual é a graça de me ver desgraça?
Você ri sabendo que não te esqueci?
Te massageia o ego, né?
Aposto que é porque ainda me quer
Porque se eu não te fizesse diferença,
Se minha presença não difere da ausência
Eu até acreditava
Em possessividade maníaca, vai saber?
Mas tu sente minha falta
Posa de forte mas tua carne também é fraca
Porque tu me conhece
Mas eu também sei bem quem é você
E ama.

Um comentário:

Anônimo disse...

Belissimo

Tibério.

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