quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Tchau, 2007.

Já é a quarta reprodução disso, mas como a aprovação foi geral, resolvi colocar aqui também. Lá vai, minha reflexão de 2007:

Aprendi com Shakespeare que o mundo não parou pra que eu consertasse meu coração, que esse ano foi quebrado em tantos pedaços. E agora, eu tô cuidando do meu jardim, não mais esperando que me tragam flores, nem no aniversário de um ano de namoro, nem no meu aniversário, nem em dia dos namorados quando a gente tava brigado. Aliás, aprendi também que eu sei amar, e se a pessoa que eu amo não consegue entender ou ver isso, por mais que eu diga ou tente demonstrar, a culpa não é minha. Aprendi que as pessoas amam da forma que sabem, e isso não significa amar menos ou não amar. Hoje, eu sei disso.

Aprendi com a Cassia Eller que, quem sabe eu ainda sou uma garotinha - e eu que achei que já era uma mocinha... Garotinha muito madura, sim senhor, por mais que não pareça.Aprendi que as aparências enganam, e eu então nasci com uma que engana demais. Mas aprendi também que isso foi bom, pra eu saber separar os que me conhecem dos que me julgam sem saber.

Aprendi com a versão do filtro solar do Bial que tudo bem não saber o que eu quero da vida aos 21 anos. Tem tanta gente do dobro da minha idade que ainda não sabe - e ainda assim é interessante... Aprendi que, ainda que doa, ainda é melhor falar o que a gente sente. Nada como deitar a cabeça no travesseiro sabendo que você tentou - mesmo que a dor do 'não' martele, é melhor que o silêncio da dúvida. Aprendi que o silêncio da dúvida é horrendo, e que calar não me convence. Sou adepta das palavras, não queira que eu entenda gestos.Aliás, não sei demonstrar muito. Gosto de falar, escrever, nasci pra isso. Falo demais.

Aprendi que o primeiro amor pode ser o último, ou pode ser somente uma lembrança boa. Mas ainda não sei como esse vai ficar. Aprendi que o amor da nossa vida pode vir aos 19 anos, mas a gente também pode se confundir. Aprendi que o amor confunde a gente. Aprendi que o passado não pode ser apagado, mas nossa memória pode falhar volta e meia, e com isso a dor sumir devagarzinho. Aprendi que viajar nem sempre é fugir. Mas e se for, qual o problema? Aprendi que desejar só coisas boas pro ano que vem é como pedir um mundo sem doenças.

Aprendi que não, a culpa nem sempre é minha. Ultimamente, aliás, quase nunca. E quando é, perdi a vergonha de pedir desculpas. E tô aprendendo a não mais errar no que não devo.Aprendi que perdoar faz parte, mas peraí que eu não sou saco de pancadas.Aprendi que quando amo, faço mais do que deveria, de repente.

Aprendi com a Ana Carolina que quando é mágoa, sou água de torneira, que não volta - eu fui mesmo embora. Adeus. Por enquanto, mágoa ainda não é. Mas e quando for?

3 comentários:

Anônimo disse...

Menina,
q vc tenha um otimo 2008! q seu ano seja maravilhoso! Tudo de melhor pra vc.
Q vc tenha um ano cheio de alegrias, mta saude, mto amor, mto sucesso.
a gnt nao se conhece, + vc escreve mt bem, e eu te admiro. Adoro ler tudo q vc escreve. Vc consegue colocar em palavras mtas coisas q a gnt sente e nao consegue descrever. Parabens.
beijao

Michelle disse...

Aprendi com a Nina que, mesma quando as pessoas são diferentes em vários aspectos, podem rir pra cacete juntas.
=**

Anônimo disse...

passando por aqui, adorei o blog
beijos ;*

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