sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sem rancor

Se eu tivesse a chance, faria um feira de reencontro. Veria novamente todas, ou quase todas as pessoas que já passaram pela minha vida. Considerem-me Madre Teresa de Calcutá se quiserem, mas não consigo lembrar de ninguém que tenha cruzado o meu caminho de uns três anos e meio pra trás (é, porque de 2007 pra cá ainda é muito recente, ainda não deu tempo de eu aprender a lição do dia) e tenha ficado muito marcado na minha mente.

Nunca fui de guardar rancor, costumo esquecer até um pouco rápido esse tipo de coisa. Talvez porque eu resolva minhas questões na época em que as coisas me incomodam, ou sorte, que seja, o fato é que eu acho que rancor dá câncer, e desse mal eu não tô a fim de morrer, ou sofrer. Que meu santo continua não batendo com os de algumas pessoas, isso é lógico. Não sou maria-cocô que gosta de agradar gregos e troianos, mas é só. Ignoro e vou em frente.

Infelizmente nem todos pensam, ou agem assim. O que existe de gente que me desgosta por motivos que nem eu sei mais, nossa, perdi as contas. Claro que não me orgulho disso, aliás, pensei muito antes de manchar minha imagem cor-de-rosa que esse blog deve passar, mas fugir da verdade pra quê? Mas não tenho muito o que fazer. Às vezes, se tenho a oportunidade, tento resolver, simplesmente porque é menos chato quando está tudo bem.

É, mas nada disso me tira o sono. Já tirou, só que hoje não mais. A gente cresce, vai acumulando as cicatrizes e acaba percebendo que tem tanta coisa maior e mais importante pra gente se preocupar realmente, que acaba deixando pra lá. Para mim, essas 'resolvidas' que vou dando com o tempo acabam virando alívios bacanas, sabe? Anos sem falar com alguém por besteira, um dia se resolve e pronto. Não volta amizade, mas tudo bem, resolveu. Não deixa de ser bom.

Esclarecer as coisas pode ser doloroso, dependendo dessas 'coisas', é claro. Quem já viu um grande amor com outra pessoa, enquanto esse amor era grande, ou somente amor, sabe como machuca mesmo depois de outros dias, meses, anos e até outros amores. Mas passa, sempre passa. Mesmo que esses esclarecimentos não precisem de todos os lados, de todas as testemunhas daquela ocasião que te doeu tanto. Às vezes esclarecer a gente mesmo com nosso coração já vale o passe pra fora do INCA.

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