quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aperto

Ficou um aperto. Ainda tenho guardado aqui no peito um grito de que te amo. Só um minuto que diga a esperança guardada, o pedido de desculpas por qualquer coisa e o perdão que fiquei te devendo. Será que a gente conseguiria se entender de novo? Será que se a gente tentar só mais um pouco, consegue ser feliz junto? Acho que me pergunto isso todos os dias.

Cadê você que não embaixo da minha janela, me esperando dentro do carro? Cadê a caixa com as minhas cartas e retratos - você jogou mesmo tudo fora? Ainda lembra meu número? Foi você que me ligou naquele dia? Não reconheci, mas achei que podia ser da sua mãe. Pensei em ligar, mas e o medo de ser você e eu não saber o que fazer? Deixei pra lá.

Eu quero que você me procure, mas não procuro. Porque eu sei que te quero e isso não vai mudar nunca. Nunca mais vou ver a lua sem pensar em você. Tenho medo de que, ao invés de amor, escrevamos uma história de fracassos. Escrevo e já nem sei mais por que. Escrevo sem nem saber se você lê. Você sabe que isso tudo aqui é pra você? 

Ficou um aperto - não sei se de amor ou de frustração.

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